Este trabalho apresenta um conjunto de atividades, realizadas em um curso superior de biologia da rede federal de ensino, com objetivo de investigar o aprendizado do empuxo em contextos de aprendizagem ativa. Os discentes foram apresentados a uma configuração experimental na qual o conceito de empuxo, conforme enunciado em livros didáticos de ensino médio e superior, falha. Tal configuração é conhecida como paradoxo de Galileu. Apesar da crítica apontada no século XVII, imprecisões de linguagem continuam ocorrendo, até mesmo entre estudantes de graduação, conforme mostramos no presente texto. Tais imprecisões parecem ser reforçadas por obras consagradas da literatura especializada em ensino de física.