Encontros com poéticas indígenas, férteis fronteiras entre a educação e as artes

Quaestio

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ISSN: 2177-5796
Editor Chefe: Alda Regina Tognini Romaguera
Início Publicação: 06/05/1999
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Educação

Encontros com poéticas indígenas, férteis fronteiras entre a educação e as artes

Ano: 2017 | Volume: 19 | Número: 3
Autores: A. Wunder
Autor Correspondente: A. Wunder | [email protected]

Palavras-chave: temática indígena, imagem, arte, educação

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

As inquietudes que mobilizam pensamentos deste texto envolvem as fronteiras férteis entre arte, educação e povos indígenas brasileiros. Desejamos encontrar e pensar com expressões estéticas indígenas por meio de obras artísticas: ensaio “Sonhos” da fotógrafa Cláudia Andujar realizado com o povo Yanomami e o vídeo Ymá Nhandehetama de Almires Martins (terena-guarani), Armando Queirós e Marcelo Rodrigues. Com a filosofia de Gilles Deleuze, alguns de seus leitores e pensadores indígenas desafiamo-nos a pensar uma educação que se afirme na diferença, que se deixe contagiar pelas forças indígenas. Como receber e se deixar atravessar por imagens, palavras e sons outros de povos secularmente silenciados nos espaços escolares e acadêmicos? Como abrir neste mundo muitos outros mundos possíveis, pela arte do encontro na diferença? Essas são questões que mobilizam criações e pensamentos.



Resumo Inglês:

The thoughts in this text are mobilized the fertile boundaries between art, education and brazilian indigenous peoples. We wish to find and think with indigenous aesthetic expressions through artistic works: "Dreams" essay by the photographer Cláudia Andujar conducted with the Yanomami people and the video Yma Nhandehetama by Almires Martins (terena-guarani), Armando Queirós and Marcelo Rodrigues. With the philosophy of Gilles Deleuze and indigenous thinkers, we are challenged to think of an education that affirms itself in difference, that is influenced by indigenous forces. How do we receive and allow ourselves to be crossed by images, words and sounds of people silenced in school and academic spaces? How to open in this world, many other possible worlds, by the art of encounter in difference? These are questions that mobilize creations and thoughts.