ENRAIZAMENTO DE ESTACAS DE Ginkgo biloba TRATADAS COM ÁCIDO INDOLBUTÍRICO E ÁCIDO BÓRICO

Ciência E Agrotecnologia

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Editora UFLA - Campus Histórico - Universidade Federal de Lavras
Lavras / MG
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Telefone: (35) 3829-1532
ISSN: 14137054
Editor Chefe: Renato Paiva
Início Publicação: 31/12/1976
Periodicidade: Bimestral
Área de Estudo: Agronomia

ENRAIZAMENTO DE ESTACAS DE Ginkgo biloba TRATADAS COM ÁCIDO INDOLBUTÍRICO E ÁCIDO BÓRICO

Ano: 2008 | Volume: 32 | Número: 2
Autores: J. Valmorbida, A. O. Lessa
Autor Correspondente: Janice Valmorbida | [email protected]

Palavras-chave: auxinas, ginkgo biloba, propagação vegetativa

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Objetivou-se neste trabalho estudar o efeito do ácido indolbutírico (AIB) e do ácido bórico (B) no enraizamento de estacas de
Ginkgo biloba. Em estacas com duas folhas, medindo 15 cm de comprimento foram provocadas duas lesões na base de aproximadamente
2 cm, expondo o câmbio e procedeu-se à imersão por 10 segundos no tratamento correspondente, AIB (0, 1000, 2000 e 3000 mg L-1) na
ausência ou presença de B (0 e 150 mg L-1). Em seguida foram colocadas para enraizar em bandejas de polipropileno contendo areia
lavada. O delineamento foi em blocos casualizados num fatorial 4X2, com seis repetições. Foram avaliadas porcentagem de estacas
enraizadas, estacas não enraizadas e mortas, diâmetro e comprimento das raízes, aos 70 dias do tratamento. Os dados foram
submetidos à análise de variância sendo previamente testados para normalidade pelo Teste de Shapiro-Wilk. As médias foram
comparadas pelo Teste de Tukey. Os tratamentos com 2000 mg L-1 de AIB foram superiores à ausência de AIB (80,55% vs. 55,56%,
respectivamente), não diferindo dos demais tratamentos. A utilização de B não afetou a taxa de enraizamento, de estacas não
enraizadas e mortas, não havendo interação entre a concentração de AIB e a utilização ou não de B. O diâmetro e o comprimento das
raízes não foram afetados pela utilização de AIB e B.



Resumo Inglês:

The aim of the work was to study the effect of indolbutyric (IBA) and boric (B) acids to root Ginkgo biloba cuttings. At the
base of cuttings, with two leaves and 15 cm of length, were made two lesions with 2 cm to expose the cambium. Cuttings were treated
for a period of 10 seconds with four concentrations of IBA (0, 1000, 2000 and 3000 mg L-1) combined with two concentration of B
(0 and 150 mg L-1). After that, cuttings were taken in polypropylene trays filled with washed sand. The experimental design was of
randomized blocks in the factorial arrangement (4x2), with six replications. After 70 days, evaluations were done considering rooted,
non-rooted, and dead cuttings, diameter and length of the roots. The data were submitted to ANOVA and previously tested for
normality by the Shapiro-Wilk Test. Rooting with IBA at 2000 mg L-1 (80,55%) was better than IBA at zero mg L-1 (55,56%), not
differing from the other treatments. Boric acid (B) at 150 μg mL-1 didn t increase rooting rate, and dead cuttings. There was no
interaction between IBA and B concentrations. No effect of IBA or B in the diameter and the length of roots was observed.