O artigo trata do ensino de inglês aplicado à primeira infância, contextualizando aspectos políticos e históricos que influenciam não só direta, mas também indiretamente na escolha por ensinar a língua estrangeira (LE) às crianças pequenas. Por meio de uma revisão bibliográfica são abordadas questões culturais e de mercado ligadas à educação formal e a atuação guiada pela compreensão do papel da linguagem na constituição humana. Questiona-se a disparidade da oferta desta LE, que em alguns contextos inicia cedo, com carga horária significativa e condições de ensino-aprendizagem bem estabelecidas, enquanto outros grupos, especialmente do sistema público de ensino, vivenciam a realidade oposta. Ainda, trata-se da importância do professor, que tem suas condições de trabalho e de formação refletidas na prática pedagógica, merecendo ser reconhecido e valorizado. As conclusões apontam para a importância de se tomar posição sobre o tema, tendo atenção no tratamento do inglês como aquele que empodera, e coloca à disposição daqueles que o dominam um verdadeiro mundo de oportunidades, versus o inglês que escraviza, ao impor seu conhecimento como obrigatório, enquanto muitos não têm acesso de qualidade à aprendizagem dessa língua.
The article discusses English teaching at early childhood education, setting the background of political and historical aspects that influence not only directly but also indirectly the choice of teaching the foreign language to young children. Cultural andmarket issues related to formal education are approached by a literature review. Then, the teaching practice guided by the comprehension of the role of language in the human constitution is discussed. The disparity of the offer is questioned, once there are scenarios of early beginners, high frequency and well-establishedconditions to teach while others, especially from the public education system, face the opposite reality. Moreover, the importance of the teacher is mentioned, who has work conditions andeducational background reflecting on its pedagogical practices, deserving to be recognized and valued. The conclusions point to the importance of making our minds about the subject, bearing in mind English as the language that empowers and brings opportunities to those who know it, in contrast to the English language that enslaves, imposing its knowledge as an obligation, whereas many people have no access to Englisheducationwith quality.
El artículo trata acerca de la enseñanza del inglés aplicada a la primera infancia, contextualizando aspectos políticos e históricos que influyen no solo de forma directa, sino también indirecta en la elección de la enseñanza de una lengua extranjera (LE) a los niños pequeños. A través de una revisión de la literatura, se abordan cuestiones culturales y de mercado relacionadas a la educación formal. Luego, discurre acerca de la enseñanza de lenguas guiada por la comprensión del papel del lenguaje en la constitución humana. Se cuestiona la disparidad en la oferta de esta LE (Lengua Extranjera), que en algunos contextos comienza temprano, con una carga horaria importante y condiciones de enseñanza-aprendizaje bien establecidas, mientras que en otros grupos, especialmente en el sistema educativo público, viven la realidad opuesta. Aún así, se trata de la importancia del docente, quien tiene sus condiciones de trabajo y formación reflejadas en la práctica pedagógica, merecedor de ser reconocido y valorado. Las conclusiones apuntan a la importancia de posicionarse sobre el tema, poniendo atención al tratamiento del inglés como una lengua que empodera y pone a disposición de quienes lo dominan un mundo real de oportunidades, versusel inglés que esclaviza, al imponer su conocimiento como obligatorio, mientras que muchos no tienen acceso de calidad para el aprendizaje de esa lengua.