Ensino de Ciências e Biologia para estudantes surdos: dificuldades e possibilidades nas percepções de professores e de intérpretes de Língua Brasileira de Sinais

Revista de Iniciação à Docência

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ISSN: 2525-4332
Editor Chefe: Daisi Teresinha Chapani; Ana Cristina Santos Duarte; Talamira Taita Rodrigues Brito
Início Publicação: 30/03/2016
Periodicidade: Anual
Área de Estudo: Ciências da Saúde, Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Multidisciplinar

Ensino de Ciências e Biologia para estudantes surdos: dificuldades e possibilidades nas percepções de professores e de intérpretes de Língua Brasileira de Sinais

Ano: 2018 | Volume: 3 | Número: 1
Autores: Daniela Souza Santos; Ana Cristina S. Duarte; Ione Barbosa de Oliveira Silva
Autor Correspondente: D. S. SANTOS | [email protected]

Palavras-chave: Educação de Surdos; Docentes; Intérpretes; Ensino de Ciências.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O artigo analisa experiências com o ensino de Ciências e Biologia para alunos surdos em escolas públicas na cidade de Jequié-BA, considerando a perspectiva de professores e intérpretes de Libras. Trata-se de uma pesquisa descritiva, qualitativa, desenvolvida em três escolas públicas do referido município (E1, E2 e E3) selecionadas por atenderem alunos surdos matriculados. Esses alunos cursaram as disciplinas de Ciências ou Biologia com o acompanhamento do Intérprete Educacional durante as aulas. Participaram da pesquisa três professores de Ciências (PC1, PC2 e PC3), dois professores de Biologia (PB4 e PB5) e cinco Intérpretes Educacionais (IE1, IE2, IE3, IE4 e IE5); todos esses profissionais atuaram juntos durante o período letivo de 2017. Os resultados apontam como principais dificuldades a falta de formação dos professores, dificuldades dos intérpretes com os conteúdos específicos, e a falta de comunicação entre os professores e intérpretes. Como possibilidades para uma melhor educação dos estudantes surdos apontamos o oferecimento de cursos de Libras para os professores no momento das Atividades Complementares, maior interlocução entre o professor da classe e o intérprete, e uso de metodologias e de recursos tecnológicos mais adequados.