ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS: AÇÕES E CON(TRADIÇÕES) NO COTIDIANO ESCOLAR

Revista Ibero-America de Estudos em Educação

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ISSN: 1982-5587
Editor Chefe: José Luís Bizelli
Início Publicação: 31/12/2005
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Ciências Biológicas, Área de Estudo: Ciências da Saúde, Área de Estudo: Ciências Exatas, Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Antropologia, Área de Estudo: Ciência política, Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Filosofia, Área de Estudo: Geografia, Área de Estudo: História, Área de Estudo: Psicologia, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Engenharias, Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Multidisciplinar

ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS: AÇÕES E CON(TRADIÇÕES) NO COTIDIANO ESCOLAR

Ano: 2012 | Volume: 7 | Número: 4
Autores: Adriana Zampieri MARTINATI Maria Salete Pereira SANTOS Maria Sílvia Pinto de Moura Librandi da ROCHA
Autor Correspondente: Adriana Zampieri MARTINATI | [email protected]

Palavras-chave: Ensino Fundamental de nove anos. Documentos Oficiais. Práticas Pedagógicas.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O tema deste trabalho é o Ensino Fundamental (EF) de nove anos. Objetivou-se investigar como vem se configurando as práticas pedagógicas desenvolvidas nos anos iniciais desse novo EF. A pesquisa bibliográfica analisou trabalhos publicados no Banco Digital de Teses e Dissertações a partir do ano de 2006, capturados por meio dos seguintes descritores: Ensino Fundamental de nove anos e escola de nove anos. Foram selecionadas 24 pesquisas que privilegiassem questões sobre: currículo, cotidiano escolar, práticas pedagógicas, infância, atividade lúdica, alfabetização e letramento. Os resultados indicaram que ainda prevalecem práticas tradicionais de ensino, marcadas pela relação hierarquizada, repetição e memorização, além da extrema preocupação com a alfabetização e deslocamento das atividades lúdicas para planos secundários, além do despreparo e insegurança dos professores. Concluiu-se que não houve mudanças e/ou foram ínfimas no cotidiano escolar com o EF implantado, além de dicotomias entre o discurso dos documentos públicos e as práticas pedagógicas. Há necessidade de investimentos na formação continuada dos profissionais da educação, que contribua para que o trabalho pedagógico privilegie interações, mediações, contextualizações e a atividade lúdica, considerando-se que o objetivo do EF de nove anos não foi o de antecipar a escolaridade, mas garantir a ampliação das oportunidades de aprendizagem e de vivências. Promover recursos e investir na formação continuada são imprescindíveis para se garantir uma educação de qualidade.