ENTRE CINEFORMAÇÃO DOCENTE E O CINEMA DE UM CORPO SENSÍVEL: o que os jovens esperam da escola e de nós professores?

Revista Espaço do Currículo

Endereço:
Via Expressa Padre Zé - S/N - Cidade Universitária
João Pessoa / PB
58900-000
Site: https://periodicos.ufpb.br/index.php/rec
Telefone: (83) 3043-3170
ISSN: 1983-1579
Editor Chefe: Maria Zuleide Pereira da Costa
Início Publicação: 29/02/2008
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Educação

ENTRE CINEFORMAÇÃO DOCENTE E O CINEMA DE UM CORPO SENSÍVEL: o que os jovens esperam da escola e de nós professores?

Ano: 2016 | Volume: 9 | Número: 1
Autores: Larissa Ferreira Rodrigues Gomes; Janete Magalhães Carvalho
Autor Correspondente: Larissa Ferreira Rodrigues Gomes | [email protected]

Palavras-chave: Cinema. Formação continuada de professores. Cineformação. Corpo sensível. Povo‐jovem.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente texto é uma composição de imagens e conversações tecidas junto a um grupo de professores de uma escola do município de Vitória‐ES, em pesquisa3 concluída no ano de 2015. Problematiza, a partir de conversas com docentes, pela intercessão entre as imagens cinema (virtuais) e as imagens escola (atuais), o que os jovens esperam da escola e de nós professores. Toma como intercessores teóricos Deleuze (2007) e sua perspectiva do mundo como um metacinema, Corazza (2008) e a discussão sobre docência. Metodologicamente, a mobiliza a pesquisa cartográfica (CARVALHO, 2008), utilizando como disparador de conversas o filme “Como estrelas na Terra” e o acompanhamento do cotidiano escolar. Conclui que pelo cineformação as professoras denunciam estar envoltas por discursos que tentam automatizar o pensamento a esperar alunos prontos e obedientes. Suas narrativas perfuram os clichês e permitem que imagens sensíveis vislumbrem, no jorro do tempo, um plano de composição. Do mesmo modo, o povo‐jovem quebra os clichês o que espera da escola, não é se constituir como um povo suposto, predeterminado, mas participar das invenções de seus movimentos constituintes.



Resumo Inglês:

This text is a composite of images and woven talks with a group of teachers from a school in the city of Vitória‐ES, in a survey completed in 2015. It questions from conversations with teachers, through the intercession of the images movie (virtual) and school pictures (today), what young people expect from school and we professores.Toma as theoretical intercessors Deleuze (2007) and his perspective of the world as a metacinema, Corazza (2008) and the discussion of teaching. Methodologically, to mobilize the cartographic research (CARVALHO, 2008), using as a trigger conversations the film "Like Stars on Earth" and monitoring of the school routine. It concludes that the cineformação teachers denounce be surrounded by speeches that try to automate thinking to expect ready and obedient students. Their narratives pierce the clichés and allow sensitive images envisage, in the time stream, a makeup plan. Similarly, the people‐young breaks the clichés you'd expect from the school, is not to be supposed as a people, predetermined, but part of the inventions of its constituent movements.



Resumo Espanhol:

 

El presente texto es una composición de imágenes y conversaciones entrelazadas con un grupo de docentes de una escuela de la ciudad de Vitória-ES, en una encuesta3 concluida en 2015. Problematiza, a partir de conversaciones con docentes, la intercesión entre imágenes de cine (virtual) e imágenes escolares (actuales), lo que los jóvenes esperan de la escuela y de nosotros los maestros. Toma a Deleuze (2007) como sus intercesores teóricos y su perspectiva del mundo como metacinema, Corazza (2008) y la discusión sobre la enseñanza. Metodológicamente, moviliza la investigación cartográfica (CARVALHO, 2008), utilizando la película "Como estrellas en la Tierra" como desencadenante de conversaciones y el seguimiento de la rutina escolar. Concluye que, debido a la cineformación, los maestros denuncian ser envueltos por discursos que intentan automatizar el pensamiento y esperan estudiantes listos y obedientes. Sus narraciones perforan los clichés y permiten que las imágenes sensibles vislumbren, con el tiempo, un plan de composición. Del mismo modo, los jóvenes rompen los clichés de lo que esperan de la escuela, no es constituirse como personas supuestas y predeterminadas, sino participar en los inventos de sus movimientos constituyentes.