Este é um texto-experiência, na medida em que fomos afetados por uma pedagogia pobre. Partindo de uma pesquisa maior, norteada pela questão sobre como pinturas do corpo humano potencializam exercícios do pensamento matemático, quatro oficinas foram elaboradas com pinturas de Kandinsky e desenvolvidas com crianças de uma sala de aula de quinto ano do Ensino Fundamental. Consideramos o conjunto dessas oficinas como um dispositivo que atualiza virtualidades, onde imagens da arte e diálogos de crianças dão lugar a um exercício de uma pedagogia pobre. O objetivo é, portanto, exercitar, com essas oficinas, os conceitos de acontecimento, experiência e pesquisa crítica, como ferramenta de análise na pesquisa educacional e prática pedagógica.
This article is a text-experience in that the poor pedagogy touched us. From a higher research, which is guided by the question of how the human body art paintings potentiate exercises of mathematical thought, four workshops using Kandinsky paintings were designed, and developed with children of the fifth grade of Elementary School. We consider the set of those workshops as a device that virtualities are released, in which arts paintings and children ́s dialogues give way to an exercise of a poor pedagogy. Thus, the objective this article is to exercise with those workshops the concepts of event, experience and critical research, as analytical tool in educational research as far as a pedagogical practice.