A Epistolaridade e a Sociopoética na Educação do Campo

Revista Brasileira de Educação do Campo

Endereço:
Avenida Nossa Senhora de Fatima, 1588, Centro, Cep. 77900-000, Tocantinópolis, Tocantins, Brasil. - Centro
Tocantinópolis / TO
77900000
Site: https://periodicos.ufnt.edu.br/index.php/campo
Telefone: (63) 3471-6037
ISSN: 25254863
Editor Chefe: Gustavo Cunha de Araujo
Início Publicação: 31/07/2016
Periodicidade: Anual
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Multidisciplinar

A Epistolaridade e a Sociopoética na Educação do Campo

Ano: 2025 | Volume: 10 | Número: Não se aplica
Autores: C. E. N. de Almeida, S. Stein, A. T. R. da Silva
Autor Correspondente: C. E. N. de Almeida | [email protected]

Palavras-chave: epistolaridade, sociopoética, educação do campo, metodologia decolonial.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O artigo analisa a potencialidade da sociopoética e da epistolaridade como ferramentas metodológicas promissoras para decolonizar as práticas científicas em/na/sobre Educação do Campo. A análise está organizada em três momentos. No primeiro, situamos os princípios e os desafios da Educação do Campo. No segundo, conceituamos a sociopoética e a epistolaridade, indicando seus pontos de intersecção com a Educação do Campo. No terceiro, analisando os dados de uma pesquisa desenvolvida em uma escola do campo, situada na região de Brazlândia, Distrito Federal, buscamos demonstrar como a sociopoética, articulada à epistolaridade, favorece a escuta ativa, a valorização de saberes locais e a criação coletiva de conhecimentos. A análise indica que essas abordagens permitem romper com os paradigmas tradicionais da ciência, garantindo a participação dos grupos envolvidos como coprodutores de conhecimento.



Resumo Inglês:

This article analyzes the potential of sociopoetics and epistolary as promising methodological tools for decolonizing scientific practices in/on/about Rural Education. The analysis is organized into three parts. First, we situate the principles and challenges of Rural Education. Second, we conceptualize sociopoetics and epistolary, indicating their intersections with Rural Education. Third, by analyzing data from a study conducted at a rural school in the Brazlândia region of the Federal District, we seek to demonstrate how sociopoetics, combined with epistolary, fosters active listening, the appreciation of local knowledge, and the collective creation of knowledge. The analysis indicates that these approaches allow us to break with traditional scientific paradigms, ensuring the participation of the groups involved as co-producers of knowledge.



Resumo Espanhol:

Este artículo analiza el potencial de la sociopoética y la epistolaridad como herramientas metodológicas prometedoras para la descolonización de las prácticas científicas en/sobre/acerca de la Educación Rural. El análisis se organiza en tres partes. En primer lugar, se sitúan los principios y desafíos de la Educación Rural. En segundo lugar, se conceptualizan la sociopoética y la epistolaridad, señalando sus intersecciones con la Educación Rural. En tercer lugar, mediante el análisis de datos de un estudio realizado en una escuela rural de la región de Brazlândia, en el Distrito Federal, se busca demostrar cómo la sociopoética, combinada con la epistolaridad, fomenta la escucha activa, la valoración de los saberes locales y la creación colectiva de conocimiento. El análisis indica que estos enfoques permiten romper con los paradigmas científicos tradicionales, garantizando la participación de los grupos involucrados como coproductores de conocimiento.