EQUIDADE NA EDUCAÇÃO STEM PARA TODOS OS GÊNEROS

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ISSN: 2447-5726
Editor Chefe: Ilka Márcia Ribeiro de Souza Serra
Início Publicação: 27/10/2015
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Multidisciplinar

EQUIDADE NA EDUCAÇÃO STEM PARA TODOS OS GÊNEROS

Ano: 2022 | Volume: 8 | Número: 2
Autores: Raphaell Moreira
Autor Correspondente: Raphaell Moreira | [email protected]

Palavras-chave: Equidade, Diversidade, Educação STEM, Interseccionalidade.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Talento é distribuído igualmente por todos os grupos socioculturais, porém quando se trata do acesso a oportunidades, as barreiras sistêmicas são visíveis. Isso é particularmente verdadeiro nas profissões envolvendo Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática (STEM). A sub-representação de grupos marginalizados nos contextos STEM é generalizada. Negros, índios e minorias sexuais ou de gênero e indivíduos com deficiência continuam com menor probabilidade de serem integrados com sucesso nos cursos e profissões de STEM. Esses indivíduos podem ser questionados sobre sua competência, desafiados em conhecimentos científicos e, consequentemente, invisibilizados como cientistas. Dezenas de relatórios e estudos empíricos documentam que essas experiências são muito comuns como características do cenário contra o qual o desenvolvimento acadêmico e de carreira se desenrola para muitos de grupos sub-representações. Infelizmente, a boa ciência pode ser dificultada em ambientes não civis e negligentes. A ampla integração de todos os segmentos da sociedade nos cursos STEM trará inovações e benefícios sociais significativos para uma sociedade mais sustentável. Mas como o acesso e a oportunidade podem ser facilitados em ambientes de afirmação em apoio a um modelo de desenvolvimento de talentos STEM para todos? Neste artigo, será apresentado uma visão geral sobre os problemas enfrentados pelos grupos marginalizados e sugestões de como podemos trabalhar para reduzir barreiras sistemas para uma educação STEM mais equitativa para todos os gêneros.



Resumo Inglês:

Talent is distributed equally across all sociocultural groups. However, systemic barriers are visible when it comes to access to opportunity. This is particularly true in science, technology, engineering, and math (STEM) professions. The underrepresentation of marginalized groups in STEM contexts is widespread. Blacks, Indigenous and sexual or gender minorities and individuals with disabilities remain less likely to be successfully integrated into STEM courses and professions. These individuals can be questioned about their competence, challenged in scientific knowledge and consequently invisible as scientists. Dozens of reports and empirical studies showed that these experiences are very common for many underrepresented groups. Unfortunately, good science can be hampered in non-civil and negligent environments. The broad integration of all segments of society in STEM courses will bring innovations and significant social benefits. However, how can access and opportunity be facilitated in affirming environments in support of a STEM talent development model for all genders? This paper will provide an overview of the problems faced by marginalized groups. Suggestions will also be presented on how we can work together to reduce systemic barriers that lead to a more equitable STEM education for all genders.



Resumo Espanhol:

El talento se distribuye uniformemente entre todos los grupos socioculturales, pero son visibles las barreras sistemáticas a la hora de acceder a las oportunidades. Esto es particularmente cierto en las profesiones de ciencia, tecnología, ingeniería y matemáticas (STEM). La subrepresentación de los grupos marginados en contextos STEM está muy extendida. Los negros, los indios y las minorías sexuales o de género y las personas con discapacidad siguen teniendo menos probabilidades de integrarse con éxito en los cursos y profesiones de CTIM. Estos individuos pueden ser cuestionados sobre su competencia, desafiados en el conocimiento científico y, en consecuencia, invisibles como científicos. Decenas de informes y estudios empíricos documentan que estas experiencias son muy comunes como características del contexto en el que se desarrolla el desarrollo académico y profesional de muchos grupos subrepresentados. Desafortunadamente, la buena ciencia puede verse obstaculizada en entornos no civiles y negligentes. La amplia integración de todos los segmentos de la sociedad en los cursos STEM traerá innovaciones y beneficios sociales significativos para una sociedad más sostenible. ¿Cómo se puede facilitar el acceso y la oportunidad en entornos afirmativos que respaldan un modelo de desarrollo de talento STEM para todos? Este artículo ofrece una visión general de los problemas que enfrentan los grupos marginados y sugerencias sobre cómo podemos trabajar para reducir las barreras a los sistemas para una educación STEM más equitativa para todos los géneros.