Este ensaio relaciona currículo escolar aos atuais debates sobre educação integral no Brasil, referenciando-se à pesquisa em realização em escola da rede pública estadual paulista, cujo objetivo é contribuir para o processo de formação continuada de professores e gestores de Escola de Tempo Integral (ETI), mediante o Núcleo de Ensino de Marília. Questiona como o currículo do Ensino Fundamental torna-se ação no cotidiano escolar e como a prática pedagógica nas salas regulares, 1o a 5o ano, e nas Oficinas Curriculares converge para finalidades apontadas no projeto educativo. Constata o distanciamento entre a dinâmica das aulas ministradas em salas de Ensino Fundamental I, a cargo de professores em sua maioria vinculados à escola (PEB I), e oficinas oferecidas no contraturno, realizadas por professores PEB II sem vínculo e diferentes a cada ano: fator, dentre outros advindos da estruturação da ETI, apontado pelos trabalhadores como dificultador à construção da identidade escolar.