ESCOLA DO CAMPO: CONSTRUÇÃO DE UMA MATRIZ FORMATIVA E O TRABALHO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO

Perspectivas em Diálogo

Endereço:
Rodovia MS 141, km 4 – Naviraí – MS
Naviraí / MS
79950000
Site: https://periodicos.ufms.br/index.php/persdia/index
Telefone: (67) 3409-3401
ISSN: 2358-1840
Editor Chefe: Josiane Peres Gonçalves
Início Publicação: 31/05/2014
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Educação

ESCOLA DO CAMPO: CONSTRUÇÃO DE UMA MATRIZ FORMATIVA E O TRABALHO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO

Ano: 2017 | Volume: 4 | Número: 8
Autores: Adalberto Penha de Paula, Marina Comerlatto da Rosa
Autor Correspondente: Adalberto Penha de Paula | [email protected]

Palavras-chave: educação do campo, política educacional, diretrizes curriculares

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este estudo é um recorte da pesquisa intitulada “Educação do Campo: desafios para implementação de uma política educacional das escolas do campo”, realizada no Programa de Pós- Graduação em Educação da Universidade Estadual de Ponta Grossa. Discute-se a escola do campo, a política educacional de Educação do Campo no estado do Paraná e o trabalho como matriz formativa. A metodologia é de natureza exploratória com levantamento bibliográfico e documental. Foram analisadas as Diretrizes Curriculares da Educação do Campo do Estado do Paraná (2010), a fim de identificar a categoria trabalho na proposição da ação docente nas escolas do campo. Fundamenta-se em Moura; Lima Filho; Silva (2015), Saviani (2007), Frigotto (2007), Enguita (1989). As conclusões apontam a importância do trabalho como princípio educativo na organização escolar, uma escola do campo que se constitui em seu conteúdo e forma de modo contra hegemônico, contribuindo para romper com as práticas pedagógicas da escola burguesa. Ao optar pela categoria trabalho na organização pedagógica e escolar, a escola toma uma posição contra hegemônica, política e pedagogicamente oposta as imposições dos padrões escolares fundamentados nos princípios da lógica capitalista. No caso da escola do campo é construir uma escola com práticas emancipatórias, de superação ao projeto de campo do latifúndio e do agronegócio, colaborando com outros setores da sociedade no enfrentamento do capital. Para tal é necessário a participação da sociedade civil na luta pela efetivação e garantia de políticas educacionais de Educação do Campo, que atendam as demandas da realidade das escolas do campo.



Resumo Inglês:

This study is a cutting out of the inquiry entitled “Education of the countryside: challenges for implementation of an education politics of the school of the countryside”, made in the Post-Graduation Program in Education of the State University of Ponta Grossa city. We discuss the rural school, the education policy of rural education in the State of Paraná, and work as a formative matrix. The methodology is exploratory in nature with a bibliographical and documentary survey. In order to identify the category of work in the proposal of the teaching action in the rural schools, it was based on Moura; Lima Filho; Silva (2015), Saviani (2007), Frigotto (2007), Enguita (1989). The conclusions point to the importance of work as an educational principle in school organization, a school in the countryside that is constituted in its content and form in a counter-hegemonic way, contributing to break with the pedagogical practices of the bourgeois school. By opting for the category of work in pedagogical and school organization, the school takes a position against political hegemony and pedagogically opposed to the impositions of school standards based on the principles of capitalist logic. In the case of the rural school it is to construct a school with emancipatory practices, to overcome the field project of latifundio and agribusiness, contributing to other sectors of society in the face of capital. For that, it is necessary the participation of civil society in the fight for the effectiveness and guarantee of educational policies of education of the countryside, that meet the demands of the reality of the schools of the countryside.