Escola presença obrigatória da corporeidade

Quaestio

Endereço:
Rodovia Raposo Tavares, km 92,5 - Vila Artura
Sorocaba / SP
18023000
Site: http://periodicos.uniso.br/ojs/index.php/quaestio/index
Telefone: (15) 2101-2004
ISSN: 2177-5796
Editor Chefe: Alda Regina Tognini Romaguera
Início Publicação: 06/05/1999
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Educação

Escola presença obrigatória da corporeidade

Ano: 2020 | Volume: 22 | Número: 3
Autores: W. W. Moreira, A. M. Guimarães, M. V. S.Campos
Autor Correspondente: W. W. Moreira | [email protected]

Palavras-chave: Corporeidade. Escola. Fenomenologia.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A educação formal, ao longo do tempo, esteve e ainda está centrada numa aprendizagem que focaliza especialmente a cabeça do aluno, disseminando conceitos, definições e fórmulas, que devem ser memorizados, pois, ato contínuo, são avaliados através de provas. Neste sentido, o paradigma newtoniano/cartesiano permanece hegemônico no interior das escolas, e nestas, o corpo do aluno é tolerado e em muitas situações reprimido por dificultar a aprendizagem cognitiva. O presente texto, caracterizado como reflexivo, estabelece como condição sine qua non para o ato educativo a presença da corporeidade na escola, entendida mais como uma atitude do que como um conceito, estabelecendo diretrizes para uma aprendizagem de corpo inteiro. Também tem esta reflexão o foco de reunir vários pensadores e professores que produziram textos e pesquisas no sentido de fomentar a presença`a de termos como corporeidade, motricidade, corpo sujeito e tantos outros de suma importância para a ação educativa na escola. O suporte epistemológico centra-se na fenomenologia, em especial em Merleau-Ponty porque este autor indica que corpo não é objeto nem ideia, mas sim, expressão do ser humano que se move e vive.



Resumo Inglês:

Formal education has been specially centered in the students’ head, diffusing concepts, definitions and formulas that must be memorized by them because of the tests they are evaluated. In this sense, the newtonian/cartesian paradigm remains hegemonic at the schools, where the students’ body is repressed. This present reflective paper stablishes the corporeality in school as sine qua non condition for the educative act, understanding it more as an attitude than a concept, in which a whole-body learning take place. In addition, this reflective text brings together researchers and professors that have been producing papers and researches on corporeality, motricity, subject-body and many other related subjects of utmost importance to the educative act in school. The epistemic background of this paper is centered on phenomenology, specially in Merleau-Ponty, because the author’s indicated that the body is not an object or even an idea, but a expression of the human being that moves and lives.



Resumo Espanhol:

La educación formal, a lo largo del tiempo, ha estado y aún está centrada en un aprendizaje que focaliza especialmente la cabeza del alumno, difundiendo conceptos, definiciones y fórmulas, que deben ser memorizados pues, acto seguido, son evaluados por medio de exámenes. En este sentido, el paradigma newtoniano/cartesiano permanece hegemónico en el interior de las escuelas, y en estas, el cuerpo del alumno es tolerado y en muchas situaciones reprimido por dificultar el aprendizaje cognitivo. El presente texto, caracterizado como reflexivo, establece como condición sine qua non para la acción educativa la presencia de la corporeidad en la escuela, entendida esta más como una actitud de que como un concepto, estableciendo directrices para un aprendizaje de cuerpo entero. También tiene esta reflexión el foco de reunir varios pensadores y profesores que han producido textos y pesquisas en el sentido de fomentar la presentación de términos como corporeidad, motricidad, cuerpo sujeto y tantos otros de suma importancia para la acción educativa en la escuela. El soporte epistemológico se centra en la fenomenología, especialmente en Merleau-Ponty, porque este autor indica que cuerpo no es objeto ni idea, sino expresión del ser humano que se mueve y vive.