Escola sem partido: representações da neutralidade política e ideológica no trabalho docente

Revista de Iniciação à Docência

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ISSN: 2525-4332
Editor Chefe: Daisi Teresinha Chapani; Ana Cristina Santos Duarte; Talamira Taita Rodrigues Brito
Início Publicação: 30/03/2016
Periodicidade: Anual
Área de Estudo: Ciências da Saúde, Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Multidisciplinar

Escola sem partido: representações da neutralidade política e ideológica no trabalho docente

Ano: 2021 | Volume: 6 | Número: 2
Autores: K. M. Miranda; A. C. F. Barreto
Autor Correspondente: Karina Mendonça Miranda | [email protected]

Palavras-chave: Escola sem partido, Neutralidade política e ideológica, Trabalho docente

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Esse artigo propõe investigar o entendimento de neutralidade política e ideológica, elaborada pela organização Escola Sem Partido, no trabalho docente. Portanto, buscamos reunir dados com o propósito de responder ao seguinte problema de pesquisa: Como a representação de neutralidade política e ideológica, configurada pela organização Escola Sem Partido, afeta o trabalho docente? Desta forma, essa pesquisa de caráter bibliográfico e documental, sob enfoque qualitativo (GIL, 2008), nos permitiu observar documentos de domínio público e estudos no âmbito nacional sobre o tema em questão, também aqueles que materializam o Escola Sem Partido. Apoiamo-nos nos conhecimentos advindos dos seguintes autores: Azevedo e Santos (2019); Algebaile (2017); Freire (1996 e 2019); Frigotto (2017 e 2019); Miguel (2016); Penna (2016 e 2017); Silveira (2019) entre outros, que nos possibilitou entender sobre as pretensões do fenômeno Escola Sem Partido. Conforme os estudos propostos, a organização Escola Sem Partido se pautou no ultraconservadorismo da burguesia de extrema direita organizada na hierarquia do paternalismo. Buscou reprimir a função do professor e suprimir o direito do aluno em se tornar um cidadão crítico, reflexivo e autônomo. Portanto, caracteriza-se na posição de um projeto doutrinador com a premissa de desmanche e criminalização do trabalho docente.



Resumo Inglês:

This article proposes to investigate the understanding of political and ideological neutrality, developed by the organization School Without Party, in the teaching work.Therefore, we seek to gather data in order to answer the following research problem: How does the representation of political and ideological neutrality, configured by the School Without Party organization, affect teaching work? In this way, this bibliographic and documentary research, under a qualitative approach (GIL,2008), allowed us to observe public domain documents and studies at the national level on the subject inquestion, also those that materialize the School Without Party. We rely on the knowledge from the following authors: Azevedo, Santos (2019); Algebaile (2017); Freire (1996, 2019);Frigotto (2017, 2019); Miguel (2016) among others, which enabled us to understand about the pretensions of the School Without Party phenomenon. According to the studies proposed, the organization School Without Party was based on the ultra-conservatism of the extreme right bourgeoisie organized in the hierarchy of paternalism. It sought to suppress the teacher's role and suppress the student's right to become a critical, reflective and autonomous citizen. Therefore, it is characterized in the position of a teaching project with the premise of dismantling and criminalizing teaching work.