Nas últimas décadas, foram registrados cada vez mais casos de esporotricose no estado do Rio de Janeiro, considerando-a como uma epidemia. A esporotricose é uma micose subcutânea (que acomete as camadas mais profundas da pele) muito comum na América Latina, inclusive no Brasil. Ela pode se desenvolver em humanos e animais, porém se observa, principalmente, uma frequente disseminação das lesões entre a população de felinos. Embora o fungo do gênero Sporothrix, causador da doença, se desenvolva de tal forma que pode levar ao óbito de pessoas e animais, ele está presente no ambiente, associado aos vegetais e ao solo de forma benéfica. Nesta entrevista, Fernanda Rei, aluna do curso de Ciências Biológicas: Microbiologia e Imunologia na UFRJ, esclarece diferentes aspectos sobre a esporotricose com o dermatologista Dayvison Francis Saraiva Freitas e o microbiologista Rodrigo de Almeida Paes, ambos pesquisadores no Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas/FIOCRUZ