Este artigo apresenta uma pesquisa realizada sobre o trabalho da(o) pedagoga(o) em ambientes não escolares, mais especificadamente no Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) do município de Castanhal-PA, no setor de Serviço Especializado em Abordagem Social (SEAS). Para tanto, pretende identificar as funções e as principais demandas de trabalho, as estratégias pedagógicas adotadas para o desenvolvimento das atividades dessa(e) profissional e os principais desafios enfrentados no seu trabalho. A pesquisa fundamenta-se nos princípios de abordagem qualitativa e faz o uso tanto de pesquisa bibliográfica e documental, a partir do estudo de diferentes documentos sobre o Estágio Supervisionado e das principais legislações e os regimentos e orientações técnicas do CREAS, quanto de pesquisa empírica, a partir da realização de entrevista semiestruturada, realizada com a pedagoga do CREAS que atua no setor do SEAS da referida unidade, fundamentando-se, também, na pesquisa participante, constituída a partir das experiências e impressões obtidas durante as observações no lócus da pesquisa. Constatou-se que além de atuar como mediadora nos processos de socialização e interação das(os) usurárias(os) da unidade, esta profissional acaba assumindo outras funções relacionadas à escuta, acolhimento e proposições de atividades pedagógicas lúdicas e interativas.
This article presents research carried out on the work of pedagogues in non-school environments, more specifically at the Specialized Reference Center for Social Assistance (CREAS) in the municipality of Castanhal-PA, in the Specialized Service in Social Approach sector. (SEAS). To this end, it intends to identify the functions and main work demands, the pedagogical strategies adopted to develop the activities of this professional and the main challenges faced in their work. The research is based on the principles of a qualitative approach and makes use of both bibliographic and documentary research, based on the study of different documents on the Supervised Internship, such as the main legislation and CREAS technical regulations and guidelines, as well as empirical research, based on a semi-structured interview, carried out with the CREAS pedagogue who works in the SEAS sector of that unit, also based on participant research, constituted from the experiences and impressions obtained during observations at the research site. It was found that in addition to acting as a mediator in the socialization and interaction processes of the unit's users, this professional ends up taking on other functions related to listening, welcoming and proposing playful and interactive pedagogical activities.
