ESTUDO DESCRITIVO DAS INTERAÇÕES DE PROFESSORES EM FORMAÇÃO INICIAL E ALUNOS COM SURDOCEGUEIRA

Revista Ibero-America de Estudos em Educação

Endereço:
Rodovia Araraquara-Jaú, km 1 - Caixa Postal 174 - Campos Ville
Araraquara / SP
14800-901
Site: http://seer.fclar.unesp.br/iberoamericana/index
Telefone: (14) 9636-1312
ISSN: 1982-5587
Editor Chefe: José Luís Bizelli
Início Publicação: 31/12/2005
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Ciências Biológicas, Área de Estudo: Ciências da Saúde, Área de Estudo: Ciências Exatas, Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Antropologia, Área de Estudo: Ciência política, Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Filosofia, Área de Estudo: Geografia, Área de Estudo: História, Área de Estudo: Psicologia, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Engenharias, Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Multidisciplinar

ESTUDO DESCRITIVO DAS INTERAÇÕES DE PROFESSORES EM FORMAÇÃO INICIAL E ALUNOS COM SURDOCEGUEIRA

Ano: 2013 | Volume: 8 | Número: 1
Autores: Marcia Regina GOMES Leila Regina d’Oliveira de Paula NUNES
Autor Correspondente: Marcia Regina GOMES | [email protected]

Palavras-chave: Surdo-cego. Deficiência múltipla. Formação de professor.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O estudo que constitui parte de pesquisa sobre a prática formativa de alunas de graduação em Pedagogia para interagir e ensinar alunos com surdocegueira, A pesquisa se fundamenta nos estudos de Fogel, Amaral, Viñas, Olsson e Nunes sobre comunicação e competência comunicativa e suas implicações no processo educacional dessas crianças que não se comunicam de forma simbólica. Concluiu-se que os descompassos nas interações das díades de graduandas- crianças especiais foram devidos àsdificuldades das participantes em: a) identificar, interpretar e responder às ações dos alunos; b) favorecer a iniciativa do aluno; c) usar formas de comunicação ajustadas à capacidade perceptiva do aluno; d) promover o desenvolvimento das funções comunicativas em consonância com o nível de comunicação inicial da criança; e) ampliar o número de turnos interacionais; f) promover interação sincronizada de acordo com as necessidades da criança; g) criar tópicos de conversação que mantivessem e estendessem a interação; h) estabelecer rotina para auxiliar a criança na antecipação de ocorrência de eventos futuros. O tempo delimitado para a ação formativa foi insuficiente para a apropriação de conceitos e práticas sobre como interpretar e responder adequadamente às necessidades comunicativas desses alunos, indicando que a construção desses conceitos requer tempo e reflexão dos futuros professores.