Experiências no labirinto: linguagens, conhecimentos e subjetividades

Zetetiké

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ISSN: 2176-1744
Editor Chefe: Dário Fiorentini
Início Publicação: 15/09/1993
Periodicidade: Anual
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Educação

Experiências no labirinto: linguagens, conhecimentos e subjetividades

Ano: 2010 | Volume: 18 | Número: Não se aplica
Autores: Clareto, Sônia Maria, Rotondo, Margareth Sacramento
Autor Correspondente: Sônia Maria Clareto | [email protected]

Palavras-chave: Educação, Escola, Inventividade

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente artigo propõe uma discussão acerca da linguagem enquanto experiência labiríntica de si e do mundo. A escola e a educação escolar comporão com essa discussão através da leitura de situações vivenciadas em uma escola pública de uma pequena cidade mineira. Nesta composição entram, como elementos, leituras acerca de linguagem, conhecimento e subjetividade de Frederich Nietzsche, Michel Foucault e Gilles Deleuze e de autores que já compõem com eles, como Virgínia Kastrup, Jorge Larrosa, Peter Pelbart, além de autores que, apesar de não comporem com aqueles, ajudam a tecer a composição, como Jorge Luís Borges, Nilma Lacerda e Michel de Certeau. Problematiza-se, assim, a linguagem como expressão de um pensamento racional e linear. Ela mesma, racional e linear, promove a comunicação perfeita de ideias, pensamentos e definições: uma linguagem limpa e transparente, sem labirintos. Busca-se a linguagem balbuciante do pensamento como invenção de si e do mundo. Ela mesma labiríntica, contorcida, bifurcante, monstruosa. Linguagem como experiência labiríntica.



Resumo Inglês:

 

This article proposes a discussion about language as a labyrinthine experience itself and the world experience. The school and school education will add to this discussion though reading situations experienced in a public school in a town in Minas Gerais. Some elements of this composition are readings about language, knowledge and subjectivity from Frederich Nietzsche, Michel Foucault, Gilles Deleuze and from authors who join them, such as Virgínia Kastrup, Jorge Larrosa Roberto Machado and Peter Pelbart. Some authors who do not join them, but help us make the composition, are Jorge Luis Borges, Nilma Lacerda, and Michel de Certeau. Although problematic itself, language is a rational and linear expression of thought, and, for being rational and linear, it promotes the perfect communication of ideas, thoughts and definitions – clean and clear, without labyrinths. We search for a stammering language of thought as invention of itself and the world. Just like a labyrinth, contorted, bifurcated, monstrous-language as a labyrinthine experience.