Este artigo objetiva divulgar os resultados de pesquisa de doutorado concluÃda, que
investigou, através de estudo etnográfico, as relações de idade entre crianças
pequenas (de 3 a 6 anos) em uma instituição de Educação Infantil pública paulista.
Através da ampliação do conceito de infância para além de um recorte etário, no
campo das Ciências Sociais, em especial, na Antropologia, articulada às produções
brasileiras e italianas no campo da Educação Infantil, as crianças revelam que não são
somente reprodutoras das determinações etapistas e cronológicas impostas, mas
também, inventoras de novas formas de se ter determinada idade, questionadoras das
finalidades das idades da infância e propositivas na construção de uma pedagogia antiidadista e interetária.