No presente ar tigo pretendemos debater a análise crÃtico-reflexiva das premissas que sustentam a práxis da formação humana perpassando transversalmente os conceitos de desenvolvimento humano e o currÃculo. Entendemos o currÃculo de formação humana a partir da filosofia da práxis. Coadunando com nossas perspectivas epistemológicas, concordamos com a leitura de Semeraro (2001b),quando aponta que Gramsci melhor desvela o processo de elaboração da filosofia da práxis a partir de novas relações sociais; ou seja, desligado das puras abstrações, o filósofo italiano observa na “unidade das tensões dualistas e as contradições ricas e complexas†(“entre teoria/prática, intelectuais/massa, organização/espontaneidade, sociedade polÃtica/sociedade civil, ocidente/oriente, norte/sul, história do mundo/história particularâ€), a articulação para o desenvolvimento da atividade humana plena. A partir destes pressupostos colocados aqui enquanto premissas para a sistematização de nossos estudos, nos debruçaremos sobre dois grandes objetivos: (1) compreender o processo de humanização a partir da esfera das objetivações sociais e (2) a constituição do currÃculo de formação humana atrelado aos diferentes modos de produção, uma vez que demanda em diferentes formações sociais.