Este trabalho objetiva tratar do patrimônio imaterial legitimado nas polÃticas
culturais dos paÃses Brasil e Chile, e discutido nos organismos internacionais,
tais como Unesco e OEI. O uso do conceito de imaterialidade, considerado
neste artigo, especialmente, como manifestações da cultura popular, inclusive
inseridas num contexto globalizado, é recente, embora esteja presente nas diversas
classificações de patrimônio cultural. A partir de um método descritivo
e de uma revisão bibliográfica, pretende-se tratar dos programas instituÃdos
internacionalmente e das polÃticas de preservação regulamentadas nos paÃses
em questão. No que tange os acordos de cooperação internacional, a cultura,
e especificamente a preservação do patrimônio imaterial, desponta como fator
de promoção da criatividade e da diversidade cultural. Nos âmbitos nacionais,
demonstrar os programas do Brasil e do Chile significa, em última instância,
atestar a necessidade de definir e implementar polÃticas preservacionistas para
o patrimônio imaterial, sobretudo no sentido de realização de registros e planos
de ação para educação e fomento da produção artÃstica, e de regulamentação
das indústrias culturais.