As categorias de base do futebol brasileiro criam – no imaginário de crianças e jovens pobres – uma janela para um futuro melhor. Diante de precárias condições objetivas, os clubes recebem os futuros atletas, sem uma preocupação educativa que favoreça a vida profissional adulta. As contradições – que se estabelecem entre o habitus dos aspirantes ao futebol profissional e as condições materiais de existência oferecidas pelas escolinhas de futebol – criam um espaço importante para a atuação de educadores.