A Geometria Hiperbólica nos currículos escolares e universitários

Educação Matemática Pesquisa

Endereço:
Rua Marquês de Paranaguá - 111 - Consolação
São Paulo / SP
01303050
Site: https://revistas.pucsp.br/emp
Telefone: (11) 9244-8536
ISSN: 19833156
Editor Chefe: Saddo Ag Almouloud
Início Publicação: 04/02/1999
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Matemática, Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Multidisciplinar, Área de Estudo: Multidisciplinar

A Geometria Hiperbólica nos currículos escolares e universitários

Ano: 2017 | Volume: 19 | Número: 3
Autores: Elias Santiago de Assis
Autor Correspondente: Elias Santiago de Assis | [email protected]

Palavras-chave: Geometria hiperbólica, Currículo, Formação de professores.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A presente pesquisa, de natureza qualitativa, tem como objetivo verificar de que forma os currículos dos cursos de licenciatura em matemática no Brasil contemplam o ensino da geometria hiperbólica. Além disso, busca-se fazer um paralelo entre esses currículos e as propostas curriculares do ensino básico no que diz respeito a abordagem dessa geometria não euclidiana. Neste sentido, foram analisadas as ementas curriculares de trinta e cinco cursos e as diretrizes curriculares dos estados em que tais cursos estão alocados. Os resultados obtidos revelam que a geometria hiperbólica ainda não detém o mesmo espaço ocupado pela geometria euclidiana tanto no ensino superior quanto na educação básica. A despeito da possibilidade de se abordar diversos conceitos das geometrias não euclidianas por meio de softwares de geometria dinâmica não foram encontradas referências ao uso dessa ferramenta nos componentes curriculares analisados.



Resumo Inglês:

The present research, of qualitative nature, aims to identify how the curricula of mathematics undergraduate courses in Brazil contemplate the teaching of hyperbolic geometry. In addition, we try to make a parallel between these curricula and the curricular proposals of basic education about the teaching of the non-Euclidean geometries. In this sense, they were analyzed the curricular proposals of thirty-five courses and as the curricular guidelines of the states in which such courses are allocated. The results show that hyperbolic geometry does not yet have the same space occupied by Euclidean geometry in both higher education and basic education. Despite the possibility of the utilization of dynamic geometry softwares in the teaching of nonEuclidean geometries, no references were found to the use of this tool in the analyzed curricula.