Gestão escolar: da centralização à descentralização

Revista on line de Política e Gestão Educacional

Endereço:
Rodovia Araraquara-Jaú, Km 1 - Caixa Postal 174
Araraquara / SP
14800-901
Site: http://seer.fclar.unesp.br/rpge/index
Telefone: (14) 9636-1312
ISSN: 1519-9029
Editor Chefe: Sebastião de Souza Lemes; Ricardo Ribeiro; José Anderson Santos Cruz
Início Publicação: 31/12/2000
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Antropologia, Área de Estudo: Ciência política, Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Filosofia, Área de Estudo: História, Área de Estudo: Psicologia, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Administração, Área de Estudo: Serviço social, Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Artes, Área de Estudo: Letras, Área de Estudo: Linguística, Área de Estudo: Multidisciplinar, Área de Estudo: Multidisciplinar

Gestão escolar: da centralização à descentralização

Ano: 2011 | Volume: 0 | Número: 11
Autores: Elma Júlia Gonçalves de Carvalho
Autor Correspondente: Elma Júlia Gonçalves de Carvalho | [email protected]

Palavras-chave: gestão escolar, centralização, descentralização

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Nos últimos anos vivenciamos grandes alterações na forma de organização e administração do trabalho escolar, as quais resultam em um intenso debate sobre o assunto. Frequentemente, as análises sobre as alterações administrativas privilegiam os aspectos políticos, assumindo, ao mesmo tempo, a crítica ao centralismo burocrático, inflexível e ineficaz e a defesa da administração democrática, descentralizada e participativa. De nossa parte, no entanto, consideramos que, para apreender os novos rumos tomados pela gestão da educação, é imprescindível analisá-las à luz das mudanças ocorridas no mundo do trabalho e da produção, cuja compreensão histórica também se faz necessária. Por isso, definimos como principal objetivo desse artigo analisar o movimento de substituição do modelo de administração centralizada por novas práticas organizacionais descentralizadas, consideradas mais democráticas. É inerente à análise uma discussão sobre o movimento de substituição do modelo de acumulação taylorista/fordista pelo modelo flexível, que envolve novas formas de gerenciamento (trabalho em grupo, a cooperação, a participação direta nos processos de decisão, a flexibilização e a descentralização). Essas novas formas não se restringiram aos muros da empresa: importadas pela administração pública, condicionaram a forma de gerir as organizações e as instituições, inclusive a educacional.