As relações entre governança pública e sustentabilidade ainda seguem embrionárias na literatura nacional. A junção de dois temas por si só complexos e ainda não suficientemente disseminados nos órgãos públicos brasileiros é desafio a que se propõe desenvolver o presente estudo.
O fundamento é constitucional, ético, racional e humanístico. Pressuposto de que a eficiência nos órgãos públicos é muito mais do que econômica, dos prazos e resultados mensuráveis. A mensuração é necessária, pressuposto básico para o monitoramento e a avaliação do que é implementado e como o é. Eficiência, contudo, tem assento constitucional e como tal deve ser considerada, sistemicamente encadeada com as demais diretrizes constitucionais, dentre as quais se destaca a imposição de o Poder Público defender e preservar o meio ambiente para as presentes e futuras gerações.