Apesar de os gráficos estarem presentes nos livros didáticos, esses não são acessÃveis
dessa forma para o invisual. No caso, é necessário gerá-los em alto relevo a se permitir a
leitura por meio do sentido tátil. Para a pesquisa realizada no desenvolvimento de
gráficos táteis com estudantes de 5ª série do perÃmetro urbano de Maringá (PR), valeu-se
da teoria de Piaget, que direcionou a avaliação do desenvolvimento cognitivo dos
estudantes nas tarefas, e também da semiologia gráfica proposta por Bertin, que ajudou
no tratamento gráfico da informação para essa produção. Com o objetivo de se mostrar a
importância do gráfico tátil para estudantes com deficiência visual, que estão inseridos na
sala de aula regular, avaliaram-se as técnicas de construção e produção da representação
gráfica tátil, bem como as etapas de leitura desse material. Os resultados apontam que os
gráficos construÃdos instigam tanto a exploração, como favorecem a percepção tátil. É
necessário respeitar o “espaço útil†do gráfico, no caso indicado pela distância entre as mãos. Em relação à leitura, as dificuldades detectadas foram quanto à identificação da
forma, da noção de escala e do sistema de coordenadas.