GRUPOS DE VIGILANTES E DE POLICIAMENTO EM UMA NIGÉRIA DEMOCRATIZADA: NAVEGANDO NO CONTEXTO E QUESTÕES

Revista Brasileira de Estudos Africanos

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ISSN: 24483907
Editor Chefe: Analúcia Danilevicz Pereira
Início Publicação: 31/05/2016
Periodicidade: Bianual
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Multidisciplinar

GRUPOS DE VIGILANTES E DE POLICIAMENTO EM UMA NIGÉRIA DEMOCRATIZADA: NAVEGANDO NO CONTEXTO E QUESTÕES

Ano: 2019 | Volume: 4 | Número: 8
Autores: Adeniyi S. Basiru, Olusesan A. Osunkoya
Autor Correspondente: Adeniyi S. Basiru | [email protected]

Palavras-chave: Vigilantismo, grupos de vigilantes, autoritarismo, polícia, policiamento, democracia.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Nos últimos anos, grupos de vigilantes e outras estruturas informais de policiamento assumiram um papel maior na arquitetura de segurança de muitos países, especialmente aqueles que saíram da ordem autoritária. Apesar deste desenvolvimento, no entanto, questões e preocupações são constantemente levantadas sobre se eles realmente poderiam ser agentes do policiamento democrático contra o pano de fundo de sua propensão para violações de direitos humanos e assassinatos extrajudiciais. É contra esse cenário que este artigo examina o balanço de grupos de vigilantes em uma Nigéria em democratização. Após uma extensa revisão da literatura existente sobre grupos policiais, de policiamento, de vigilantismo e grupos de vigilantes, bem como estudos relevantes sobre grupos vigilantes na Nigéria, observa-se que ao contrário da prática em democracias liberais, onde grupos de vigilantes, - em conduta e prática - , seguem os princípios do estado de direito e constitucionalismo, o oposto é o caso de uma Nigéria em democratização Argumenta-se e conclui-se que enquanto os grupos de vigilantes, como os estabelecimentos formais de policiamento, continuam sendo instrumentos de intimidação política de opositores políticos pelos políticos que os controlam; o terreno do vigilantismo continuaria a ser no reino da "anocracia".