HÁ IDENTIFICAÇÃO PRECOCE DE SINAIS DE ATRASO NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL NOS PROGRAMAS DE SAÚDE DA FAMÍLIA?

Revista Ibero-America de Estudos em Educação

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ISSN: 1982-5587
Editor Chefe: José Luís Bizelli
Início Publicação: 31/12/2005
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Ciências Biológicas, Área de Estudo: Ciências da Saúde, Área de Estudo: Ciências Exatas, Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Antropologia, Área de Estudo: Ciência política, Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Filosofia, Área de Estudo: Geografia, Área de Estudo: História, Área de Estudo: Psicologia, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Engenharias, Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Multidisciplinar

HÁ IDENTIFICAÇÃO PRECOCE DE SINAIS DE ATRASO NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL NOS PROGRAMAS DE SAÚDE DA FAMÍLIA?

Ano: 2010 | Volume: 5 | Número: 2
Autores: Ana Regina Lucato SIGOLO Ana Lúcia Rossito AIELLO
Autor Correspondente: Ana Regina Lucato SIGOLO | [email protected]

Palavras-chave: Avaliação do desenvolvimento infantil. Detecção precoce de atrasos no desenvolvimento infantil. Programa de Saúde da Família

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A avaliação do desenvolvimento infantil deveria ser uma atividade rotineira nos Programas de Saúde da Família e realizada por diferentes profissionais da saúde. O objetivo desta pesquisa foi identificar se nos Programas de Saúde da Família há uma avaliação do desenvolvimento infantil para identificação de possíveis sinais de atraso. Este trabalho foi realizado em 5 Unidades do Programa de Saúde da Família e foram analisados 60 prontuários de crianças de zero a dois anos. Como resultado pode-se observar que a conduta médica é baseada na queixa relatada pelo responsável da criança; há uma “rotatividade” dos médicos, já que muitas consultas registradas nos prontuários não eram realizadas pelo médico responsável pelo Posto; os prontuários não possuem o mesmo padrão de registro; há poucas avaliações do desenvolvimento das crianças e não há nas Unidades um Programa específico que trabalhe com a avaliação do desenvolvimento infantil. Dessa forma, tendo em vista o pouco tempo para atendimento das consultas médicas, a alternativa de programas de capacitação para enfermeiros e agentes comunitários seria fundamental para incluir a avaliação do desenvolvimento infantil na rotina de consultas médicas, pois o médico teria acesso à avaliação da criança e caberia a ele optar pelo melhor procedimento em função do resultado da avaliação. Outra possibilidade seria realizar a avaliação do desenvolvimento infantil a partir do relato dos pais (responsáveis) na sala de espera, estratégia que destacaria os pontos críticos do desenvolvimento para o médico, além de incentivar os pais a observarem e estimularem o desenvolvimento dos seus filhos.