Pretendo analisar as representações ficcionais da narrativa kafkiana em Na colônia penal (2011), como percepções estéticas e históricas da realidade social no começo do século XX. Primeiro, com Raymond Williams (2011), observo os efeitos da hegemonia da cultura dominante na prática literária, o que permite compreender os vínculos entre texto literário e processos sociais. Em seguida, com Theotonio dos Santos (2016) e Wallerstein (2006), descrevo as configurações sócio-históricas da dependência econômica de países subdesenvolvidos sob as nações imperialistas no sistema-mundo. Se a literatura é uma prática social, o conto de Kafka parece trazer uma percepção histórica singular do sistema mundial capitalista e de suas práticas culturais hegemônicas nas relações opressivas de explorador/explorado.
I intend to analyze Franz Kafka’s In the Penal Colony (2011) fictional representations as historic and aesthetic perceptions of social reality in the beginnings of the twentieth century. Firstly, with Raymond Williams (2011), I observe the effects of the dominant’s culture hegemony in literary practice, which help to comprehend the bonds between literary text and social process. Following, with Theotonio dos Santos (2016), and Wallerstein’s (2006), I describe the social-historical configurations of underdevelopment countries’ economic dependence under imperialist nations in the world-system. If literature is a social practice, Kafka’s short story seems to bring a singular historic perception of the capitalist world system and its hegemonic cultural practices in its oppressive relations of exploiter/exploited.
Tengo la intención de analizar las representaciones ficcionales de la historia kafkiana En la colonia penitenciaria (2011) como percepciones estéticas e históricas de la realidad social a principios del siglo XX. En primer lugar, con Raymond Williams (2011), observo los efectos de la hegemonía de la cultura dominante en la práctica literaria para comprender los vínculos entre texto literario y procesos sociales. Luego, con Theotonio dos Santos (2016), y Wallerstein (2006), describo la configuración socio-histórica de la dependencia económica de países en desarrollo bajo las naciones imperialistas en el sistema-mundo. Si la literatura es una práctica social, el cuento de Kafka parece traer una percepción histórica única del sistema mundial capitalista y sus prácticas culturales hegemónicas de opresiones de explorador/explorado.