A hipnose forense como método de investigação criminal

Revista Brasileira de Ciências Criminais

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ISSN: 14155400
Editor Chefe: Dr. André Nicolitt
Início Publicação: 30/11/1992
Periodicidade: Mensal
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Direito, Área de Estudo: Multidisciplinar, Área de Estudo: Multidisciplinar

A hipnose forense como método de investigação criminal

Ano: 2018 | Volume: 142 | Número: Especial
Autores: Jamilla Monteiro Sarkis, Túlio Vianna
Autor Correspondente: Jamilla Monteiro Sarkis | [email protected]

Palavras-chave: Hipnose – Hipnose forense – Investigação criminal – Método alternativo – Memória.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente trabalho tem como objetivo apresentar a hipnose forense aos profissionais do Direito, considerando sua utilidade como ferramenta auxiliar em investigações criminais, a despeito de todas as lendas e receios que cercam a prática da hipnose. Para isso, é feita uma abordagem sobre a história da hipnose, a fim de desmistificar sua prática e aproximar suas técnicas da realidade jurídica. A partir dessa contextualização, desenvolve-se a hipótese de que a hipnose forense pode funcionar como um método de potencialização da memória de indivíduos que participaram de algum delito – como vítimas, testemunhas ou até mesmo investigados – com base em pesquisas práticas e teóricas e busca-se traçar limites para sua utilização, levando em conta os benefícios e prejuízos que pode gerar para a investigação e para os sujeitos envolvidos.



Resumo Inglês:

This article claims to present the forensic hypnosis to professionals in law, considering its utility as a support tool in criminal investigations, despite all the legends and fear that surround the practice of hypnosis. Therefore, the history of hypnosis is studied to demystify its practice and approach its techniques to the legal reality. Based on this context, develops the hypothesis that forensic hypnosis can work as a method of memory enhancement for individuals which somehow were part of a crime – as victims, witnesses or even suspects – based on a theoretical and practical analysis, and tries to draw some boundaries for its use, regarding the results of the benefits and damages that it can cause to investigations or to involved subjects.