O presente artigo analisa a abordagem sobre a história e cultura africana e afro-brasileira nas questões que compõem o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) entre os anos de 2009 a 2016. Tem como objetivo discutir como o ENEM, apresentado como fomentador de uma política de reestruturação curricular, traz abordagens que superem as visões tradicionais étnico-raciais ligadas a um passado escravocrata simplista, como determina a Lei 10639/03. A metodologia utilizada parte do levantamento das questões do Exame, quantificamos e discutimos a temática em questão. A partir do estudo podemos observar o ENEM como um espaço híbrido de convivência entre visões tradicionais sobre a população negra e alguns avanços para além do passado escravista.
This article aims to analyze and discuss the approach on African and Afro-Brazilian History and Culture in the issues that make up the National High School Examination (ENEM) between the years 2009 to 2016. Introducing the ENEM as a promoter of a policy of curricular restructuring, it is understood that this examination should bring approaches that overcome traditional visions ethnic-racial linked to a simplistic slave-like past as proclaimed by Law 10639/03. The methodology used part of the survey of issues within the chronological space pointed out, quantified and discussed the approach on the subject in question. From the study we can observe the ENEM as a hybrid space of coexistence between traditional visions on the black population and some advances beyond the slave past.
El presente artículo analiza el enfoque sobre la historia y cultura africana y afro-brasileña en las cuestiones que componen el Examen Nacional de la Enseñanza Media (ENEM) entre los años 2009 a 2016. Tiene como objetivo discutir cómo el ENEM, presentado como fomentador de una la política de reestructuración curricular, trae enfoques que superen las visiones tradicionales étnica y racial ligada a un pasado esclavócrata simplista, como determina la Ley 10639/03. La metodología utilizada parte del levantamiento de las cuestiones del Examen, cuantificamos y discutimos la temática en cuestión. A partir del estudio podemos observar el ENEM como un espacio híbrido de convivencia entre visiones tradicionales sobre el población negra y algunos avances más allá del pasado esclavista.