História, iconografia e semiologia da Igreja Abacial de Nossa Senhora do Monserrate do Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro

Coletânea

Endereço:
Rua Dom Gerardo - nº 68 - 6º andar - Centro
Rio de Janeiro / RJ
20090-030
Site: http://www.revistacoletanea.com.br
Telefone: (21) 2206-8100
ISSN: 1677-7883 impresso / 2763-6992 online
Editor Chefe: D. Anselmo Chagas de Paiva - OSB
Início Publicação: 14/05/2002
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Filosofia, Área de Estudo: Teologia, Área de Estudo: Direito, Área de Estudo: Linguística, Área de Estudo: Multidisciplinar

História, iconografia e semiologia da Igreja Abacial de Nossa Senhora do Monserrate do Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro

Ano: 2016 | Volume: 15 | Número: 29
Autores: D. Mauro Maia Fragoso, OSB
Autor Correspondente: D. Mauro Maia Fragoso, OSB | [email protected]

Palavras-chave: Igreja abacial Nossa Senhora do Monserrate. Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro. Atributos iconográficos. Elementos simbólicos.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A proposta desse artigo é apresentar aspectos históricos e iconográficos da igreja abacial de Nossa Senhora do Monserrate do Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro. A história dessa instituição monástica remonta ao final dos anos de 1580, quando se deu a fundação do cenóbio fluminense. A construção dessa casa religiosa teve início no ano de 1633, quando então os cenobitas deram início à edificação do complexo monástico erigido à margem da baía da Guanabara. Em conformidade com a tradição cristã, o programa da reprodução imagética dessa igreja abacial remonta aos primórdios do cristianismo que, ao se deslocar de Jerusalém para Roma, passando pela Grécia, vai adotando elementos de diferentes culturas. Atingindo o seu amadurecimento no continente europeu, o cristianismo foi transplantado para as terras brasílicas, segundo os diversos matizes hagiográficos que compunham a sua diversidade cultural. Neste sentido, a proposta hagiográfica desse templo é narrar um itinerário religioso que remonta às suas origens hebraicas e à trajetória dos beneditinos ao longo da Idade Média. Partindo da escultura de São Bento, presente no retábulo-mor, a historiografia beneditina avança por 14 pinturas que representam 13 beneditinos que atuaram em diferentes localidades europeias, 14 esculturas de meio vulto que representam outros beneditinos que atuaram em diferentes segmentos da sociedade e, finalmente, oito oragos laterais de âmbito mais abrangente na escala do catolicismo universal.



Resumo Inglês:

This paper intends to present historic and iconographic aspects of the Our Lady of Montserrat Abbey Church, from the Saint Benedict’s Monastery, in Rio de Janeiro. The history of this institution dates back to the end of the 1580’s, when this cenoby was established. The construction of this religious house started in 1633, when the monks began to build the monastic complex, erected on the shores of a bay, called Baía da Guanabara. In compliance with Christian tradition, this abbey church imagery reproduction program dates back to the beginning of Christianity, which absorbs elements from different cultures as it shifts from Jerusalem to Rome, going by Greece. After it reached maturity in Europe, Christianity is transplanted to Brazilian lands, according to the several hagiographic hues that formed the cultural diversity of Christianity. The hagiographic proposal for this temple, hence, is to narrate a religious itinerary which dates back to its Hebrew origins and the Benedictine tracks over the Middle Age. Starting with the Saint Benedict sculpture, in the main retable, the Benedictine historiography moves forward in the 14 paintings, representing 13 Benedictines who lived in different places all over Europe, 14 half figure sculptures representing other Benedictines who acted in different society sectors, and finally eight side patron saints more widely known in universal Catholicism.

Keywords: Our Lady of Montserrat Abbey Church. Saint Benedict’s Monastery in Rio de Janeiro. Iconographic attributes. Symbolic elements.