IDEOLOGIA JUDAICO-CRISTA: A VIOLÊNCIA SIMBÓLICA CONTRA A MULHER TRANSMITIDA HISTORICAMENTE E REPRODUZIDA PELOS AGENTES ESCOLARES

Revista Ibero-America de Estudos em Educação

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ISSN: 1982-5587
Editor Chefe: José Luís Bizelli
Início Publicação: 31/12/2005
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Ciências Biológicas, Área de Estudo: Ciências da Saúde, Área de Estudo: Ciências Exatas, Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Antropologia, Área de Estudo: Ciência política, Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Filosofia, Área de Estudo: Geografia, Área de Estudo: História, Área de Estudo: Psicologia, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Engenharias, Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Multidisciplinar

IDEOLOGIA JUDAICO-CRISTA: A VIOLÊNCIA SIMBÓLICA CONTRA A MULHER TRANSMITIDA HISTORICAMENTE E REPRODUZIDA PELOS AGENTES ESCOLARES

Ano: 2015 | Volume: 10 | Número: 3
Autores: Andreza Marques de Castro LEÃO Francisco de Paiva Lima NETO Dulce Consuelo Andreatta WHITAKER
Autor Correspondente: Andreza Marques de Castro LEÃO | [email protected]

Palavras-chave: Violência simbólica. Mulher. Ideologia. Escola. Relações de gênero.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A ideologia oriunda do pensamento religioso transita na sociedade por meio dos seus agentes formadores. No contexto escolar nota-se uma realidade aplicável ao conceito de violência que estabelece uma cultura de submissão da mulher ao homem e que se reproduz por meio destes agentes. De fato a ideologia religiosa da cultura judaico-cristã chegou à educação nas suas várias nuances, inclusive na cultura escolar de maneira sutil, através da interiorização de seus conceitos pelos indivíduos que o assimilaram como natural. Considerando esta realidade, o presente estudo, de cunho teórico, problematiza o conceito de ideologia, buscando compreender a trajetória da sujeição da mulher, da antiguidade aos dias atuais, bem como, esboça o quadro político da contra-ideologia. Em linhas gerais, busca mostrar que os adeptos da cultura judaicocristã persistem em perpetuar a violência simbólica contra a mulher a qual tem sido cada vez mais questionada, principalmente, quando confrontada com os escritos do criador do cristianismo, que colocou a mulher em condição e tratamento de igualdade, sem desvalorização. Outrossim, este artigo denuncia que é preciso um olhar mais atento da academia às sutilezas dos livros considerados sagrados, pois podem trazer importantes elementos para a compreensão dos muitos mitos e tabus das relações de gênero presentes na contemporaneidade.