Impacto de Protocolo de Profilaxia para Tromboembolismo Venoso na Qualidade das Prescrições Médicas

Revista Ciências em Saúde

Endereço:
Rua Miguel Viana - 420 - Morro Chic
Itajubá / MG
37500-080
Site: https://portalrcs.hcitajuba.org.br
Telefone: (35) 3629-7600
ISSN: 2236-3785
Editor Chefe: Melissa Andreia de Moraes Silva
Início Publicação: 01/01/2011
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Ciências da Saúde, Área de Estudo: Educação física, Área de Estudo: Enfermagem, Área de Estudo: Farmácia, Área de Estudo: Fisioterapia e terapia ocupacional, Área de Estudo: Fonoaudiologia, Área de Estudo: Medicina, Área de Estudo: Nutrição, Área de Estudo: Odontologia, Área de Estudo: Saúde coletiva

Impacto de Protocolo de Profilaxia para Tromboembolismo Venoso na Qualidade das Prescrições Médicas

Ano: 2019 | Volume: 9 | Número: 1
Autores: M. A. de Moraes Silva, M. V. Figueiredo, M. H. Carmo, P. R. L. Rezende, T. S. Grigório, S. G. Jesus-Silva, A. E. Krupa, R. S. Cardoso
Autor Correspondente: Melissa Andreia de Moraes Silva | [email protected]

Palavras-chave: Tromboembolia, Embolia pulmonar, Tromboembolia venosa/Prevenção & controle

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Introdução: O tromboembolismo venoso (TEV), uma doença grave e potencialmente fatal, encontra-se entre as principais causas de morbimortalidade em pacientes em ambiente hospitalar. Objetivos: Avaliar o impacto após introdução de um protocolo de profilaxia para TEV na qualidade das prescrições médicas. Métodos: Pacientes internados em regime hospitalar foram submetidos a questionário estratificado quanto ao risco de desenvolvimento de TEV. Realizado comparação entre condutas tomadas e preconizadas pela literatura, em dois períodos, antes e após a introdução do protocolo.Resultados: Foram estudados 160 pacientes, 72 clínicos e 88 cirúrgicos. Antes da implementação do protocolo 47% daqueles classificados em alto risco receberam profilaxia adequada e quanto aos cirúrgicos apenas 13% dos de alto risco e 54%, do grupo de muito alto risco. No segundo período de estudo, com duração de 3 meses em 2015, após a introdução do protocolo, a prescrição de profilaxia para o TEV subiu para 81,81%, 33,3% e 73,68 % nos mesmos grupos citados. Houve adequação entre a indicação e o uso correto da profilaxia em de 20,69% dos pacientes clínicos e em 18,67% dos cirúrgicos. Após a implementação do protocolo os índices foram de 50% e 34,38% do primeiro estudo. Conclusão: As taxas de prescrições e adequação aumentaram após a introdução do protocolo de prevenção do TEV, no entanto, a despeito dos resultados satisfatórios, mais estudos são imprescindíveis para a identificação dos motivos principais que justifiquem a falta de adesão plena às novas medidas implantadas.



Resumo Inglês:

Introduction: Venous thromboembolism (VTE), a serious and potentially fatal disease, is one of the main causes of morbidity and mortality in patients in the hospital setting. Aims:To evaluate the impact after introduction of a prophylaxis protocol for VTE in the quality of medical prescriptions. Methods: Hospital patients were submitted to a stratified questionnaire regarding the risk of developing VTE. A comparison was made between the measures taken and recommended in the literature, in two periods, before and after the introduction of the protocol. Results: A total of 160 patients, 72 clinicians and 88 surgeries were studied. Prior to the implementation of the protocol, 47% of those classified as high risk received adequate prophylaxis and only 13% of the high-risk and 54% of the very high- risk group. In the second study period, with a duration of 3 months in 2015, after the introduction of the protocol, the prescription of prophylaxis for VTE increased to 81.81%, 33.3% and 73.68% in the same groups. There was adequacy between the indication and the correct use of prophylaxis in 20.69% of the clinical patients and in 18.67% of the surgical ones. After the implementation of the protocol, the indices were 50% and 34.38% of the first study. Conclusion: Prescription and adequacy rates increased after the introduction of the VTE prevention protocol, however, despite the satisfactory results, more studies are essential to identify the main reasons for the lack of full adherence to the new measures implemented.