INCLUSÕES DE ALUNOS SURDOS: sinalizações da diferença mediante o pressuposto curricular de “Educação Para Todos"

Revista Espaço do Currículo

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ISSN: 1983-1579
Editor Chefe: Maria Zuleide Pereira da Costa
Início Publicação: 29/02/2008
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Educação

INCLUSÕES DE ALUNOS SURDOS: sinalizações da diferença mediante o pressuposto curricular de “Educação Para Todos"

Ano: 2020 | Volume: 13 | Número: Especial
Autores: Silvana Matos Uhmann e Maria Simone Vione Schwengber
Autor Correspondente: Silvana Matos Uhmann | [email protected]

Palavras-chave: Escolarização de surdos.Normalização.Políticas curriculares.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A inclusão é um processo repleto de sinalizações que destacam trajetórias, vivências, práticas e subjetivações relacionadas aos alunos surdos em escola regular. Sobre isso, objetivamos problematizar algumas das sinalizações de inclusão desses alunosmediantealgunspressupostoscurricularesque tem como fundamento contribuir com a ideia deuma“educação para todos”, perguntando: o que tais pressupostos por meio da homogeneização têmsinalizado sobreossujeitos surdose suas escolarizações?Para tanto, optamos pela Análise do Discurso de alguns documentosbrasileiros à nível de Ministério da Educação, uma vez que essemovimento de análise nos permite perceber alguns discursos e práticas de“educação para todos”a definir –em menor ou maior grau –os currículos escolares, os quaissinalizam uma recolocação de diferentes modosde discussão da surdez e dos surdos em um contexto mais próximo (ou não) de sua condição de diferença cultural, social e linguística. Ao mesmo tempo, estimulamos alternativas escolares para pensar o surdo enquanto autor e ator de uma cultura minoritária, enquanto usuário de uma língua natural, enquanto grupo heterogêneo que demanda uma educaçãobilíngue e multicultural, embora pertencentes de políticas curriculares que muitas vezes concedem pouco espaço para isso.



Resumo Inglês:

Inclusion is a process full of signs that highlight trajectories, experiences, practices and subjectivities related to deaf students in regular schools. About this, we aim to problematize some of the signs of inclusion of these students through some curricular assumptions that have as basis to contribute with the idea of an “education for all”, asking: what such assumptions through homogenization have signaled about deaf subjects and their schooling? Therefore, we opted for Discourse Analysis of some Brazilian documents at the Ministry of Education level, since this movement of analysis allows us to perceive some discourses and practices of “education for all” to define -to a lesser or greater degree -the curricula schoolchildren, which signal a repositioning of different ways of discussing deafness and the deaf in a context closer(or not) to their condition of cultural, social and linguistic difference. At the same time, we encourage school alternatives to think of the deaf as an author and actor of a minority culture, as a user of a natural language, as a heterogeneous group thatdemands a bilingual and multicultural education, although they belong to curricular policies that often grant little space for them. that.



Resumo Espanhol:

La inclusión es un proceso lleno deseñales que resaltan trayectorias, experiencias, prácticas y subjetividades relacionadas con los estudiantes sordos en las escuelas regulares. Sobre esto, pretendemos problematizar algunos de los signos de inclusión de estos estudiantes a través de unos supuestos curriculares que tienen como base para contribuir con la idea de una “educación para todos”, preguntando: qué han señalado tales supuestos a través de la homogeneización sobre los sujetos sordos y su ¿enseñanza? Por ello, optamos por el Análisis del Discurso de algunos documentos brasileños a nivel del Ministerio de Educación, ya que este movimiento de análisis nos permite percibir algunos discursos y prácticas de “educación para todos” para definir -en menor o mayor grado -los currículos. escolares, que señalan un reposicionamiento de diferentes formas de hablar de la sordera y los sordos en un contexto más cercano (o no) a su condición de diferencia cultural, social y lingüística. Al mismo tiempo, fomentamos alternativas escolares para pensar enel sordo como autor y actor de una cultura minoritaria, como usuario de un lenguaje natural, como un grupo heterogéneo que demanda una educación bilingüe y multicultural, aunque pertenezcan a políticas curriculares que muchas veces les otorgan poco espacio. eso.