As influências do Banco Mundial no atual Ensino de Artes no Brasil

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ISSN: 2237–9185
Editor Chefe: Nelson Luiz Reyes Marques
Início Publicação: 02/07/2012
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Multidisciplinar

As influências do Banco Mundial no atual Ensino de Artes no Brasil

Ano: 2021 | Volume: 5 | Número: 4
Autores: Paulo Lopes, Solange Franci Raimundo Yaegashi, Tayene Elize Mação, Rodrigo dos Santos Andrade, Flávio Rodrigues de Oliveira
Autor Correspondente: Paulo Lopes | [email protected]

Palavras-chave: Acesso à Educação, Ensino de Arte, Políticas públicas

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo tem o objetivo de contribuir para a compreensão das influências do Banco Mundial nas políticas educacionais brasileiras, com destaque para o ensino na área de Artes. Elaboramos uma breve análise de documentos que envolvem o Banco Mundial e suas orientações para a educação, especificamente para a brasileira, identificando os impactos das suas diretrizes no ensino de Artes e como isso afetou a escolha de seus conteúdos no currículo das escolas no Brasil. Para tanto, analisamos leis e documentos do governo brasileiro, a partir de 1990, que regem a educação e os direitos a quem ela se destina. Tomamos como referenciais teóricos os estudos de Altmann (2002), Peroni (2000), Dias (2017), Nosella (2015), Cabral Neto (2012), dentre outros importantes pesquisadores de políticas educacionais brasileiras. No âmbito das Artes, utilizamos os estudos de Silva (2015), Araujo (2019) e Suzuki (2019). Por meio da análise empreendida, verificamos que, em relação ao ensino de Artes, é frequente a adoção de práticas que privilegiam a formação técnica do estudante, direcionando-o para o mercado, mas que desvaloriza os conteúdos das ciências humanas, sociais e artísticas para uma formação cidadã.