(In)justicia epistémica, un concepto clave para abordar la memoria trans*: el caso de la dictadura y posdictadura en Chile

Simbiótica

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ISSN: 2316-1620
Editor Chefe: Claudio Marcio Coelho
Início Publicação: 31/05/2012
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Antropologia, Área de Estudo: Ciência política, Área de Estudo: História, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Multidisciplinar

(In)justicia epistémica, un concepto clave para abordar la memoria trans*: el caso de la dictadura y posdictadura en Chile

Ano: 2023 | Volume: 10 | Número: 2
Autores: Consuelo Díaz Muñoz
Autor Correspondente: Consuelo Díaz Muñoz | [email protected]

Palavras-chave: injustiça epistêmica, trans*, LGBTIQA , testemunho

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

As experiências de vida de comunidades de dissidentes de gênero foram historicamente silenciadas. Diante desse cenário, um dispositivo fundamental para desmantelar essas omissões é o testemunho. Este artigo aborda a história enunciada por Silvia Parada sobre suas experiências como mulher trans* durante a ditadura de Pinochet, enfatizando como as demandas políticas que incorporam a memória trans* conseguiram questionar diretamente o Estado e suas instituições. Graças ao conceito de “injustiça epistêmica” proposto por Miranda Fricker (2017), é possível refletir sobre a violência estrutural a partir de uma perspectiva que nos dê as ferramentas necessárias para atender e enfrentar as emergências da população LGBTIQA+ com sensibilidade testemunhal. Assim, esta proposta busca mergulhar na autoconstrução agêntica desses protagonistas, identificar suas demandas políticas e as respostas que têm recebido. Da mesma forma, os resultados desta pesquisa propõem novas chaves de leitura para continuar fortalecendo os estudos sobre a dissensão de gênero.



Resumo Inglês:

The life experiences of communities of gender dissidents have been historically silenced; given this scenario, a key device to disarticulate such omissions is their testimony. This article addresses the story enunciated by Silvia Parada about her experiences as a trans* woman during the Pinochet dictatorship, emphasizing how the political demands that embody trans* memory have managed to directly challenge the State and its institutions. Thanks to the concept of “epistemic injustice” proposed by Miranda Fricker (2017), it is possible to reflect on structural violence from a perspective that gives us the necessary tools to attend to and address the emergencies of the LGBTIQA+ population with testimonial sensitivity. Thus, this proposal seeks to delve into the agentic self-construction of these protagonists, to identify their political demands and the responses they have received. Likewise, the results of this research propose new reading keys to continue strengthening studies on gender dissent.



Resumo Espanhol:

Las experiencias de vida de las comunidades de disidencias sexogenéricas han sido silenciadas de manera histórica; ante este panorama, un dispositivo clave para desarticular dichas omisiones es su testimonio. Este artículo aborda el relato enunciado por Silvia Parada sobre sus vivencias como mujer trans* durante la dictadura de Pinochet, enfatizando en cómo las demandas políticas que encarnan la memoria trans* han logrado interpelar directamente al Estado y sus instituciones. Gracias al concepto de “injusticia epistémica” propuesto por Miranda Fricker (2017) es posible reflexionar respecto a violencias estructurales desde una perspectiva que nos entrega las herramientas necesarias para atender y abordar con sensibilidad testimonial las urgencias de la población LGBTIQA+. Así, esta propuesta busca ahondar en la autoconstrucción agéntica de estas protagonistas, identificar sus demandas políticas y las respuestas que han recibido. Asimismo, los resultados de esta investigación plantean nuevas claves de lectura para continuar fortaleciendo los estudios sobre disidencias sexogenéricas.