O artigo apresenta uma problematização e análise sobre a elaboração em rede de documentos de políticas para a Educação Infantil no Brasil entre 2001e 2015, com revisão bibliográfica e análise documental. No estudo identificamos um espaço de abertura que se caracteriza como colaboração à concertação social, com multiplicidade de instituições de coletivos que acentua uma maior predominância de setores privados ao final do período analisado. Concluímos que houve uma democratização na elaboração de documentos para a área, uma vez propicia a direta correlação de forças dos interesses coletivos que integram as discussões, contudo, indicam um acolhimento a interesses da classe hegemônica burguesa pelas instituições privadas e de uma pauta internacional. Ainda, apreendemos que as diferentes colaborações por meio de redes os atores não estatais cooperam entre si e estabelecem interdependências, influenciando, assim, no processo e no conteúdo da política.
The article present a problematization and analyzes on the elaboration of policies to the early childhood education in Brazil between 2001 and 2015, with bibliographical revision and documentary analysis. In the study, we identified an opening space that is characterized as collaboration to social concertation, with a multiplicity of collectives institutions that accentuate a greater predominance of private sectors at the end of the analyzed period. we conclude there was a democratization to the elaboration of documents for the area, once it propitiates a direct correlation of forces of the collective interests that integrate the discussions, however, also indicate a refuge to interests of the bourgeois hegemonic class by the private institutions, and an international agenda. Still, we consider that different collaborations through networks, non-state actors cooperate and establish interdependencies, influencing the process and content of policy.
El artículo presenta una problematización y analyzes sobre la elaboración de políticas para la Educación Infantil en Brasil entre 2001 y 2015, con revisión bibliográfica y análisis documental. En el estudio, identificamos un espacio de apertura que se caracteriza como colaboración a la concertación social, con multiplicidad de instituciones de colectivos que acentúan una mayor predominancia de sectores privados al final del período analizado. Así, concluimos: hubo una democratización en la elaboración de documentos para el área, una vez propicia la directa correlación de fuerzas de los intereses colectivos que integran las discusiones, sin embargo, también indican una acogida a intereses de la clase hegemónica burguesa por las instituciones privadas y por una pauta internacional. Aún, aprehendemos que las diferentes colaboraciones por medio de redes los actores no estatales cooperan entre sí y establecen interdependencias, influenciando en el proceso y en el contenido de la política.