INTERDISCIPLINARIDADE NO ENSINO: PROBLEMA METODOLÓGICO OU QUESTÃO HISTÓRICA? (ABORDAGEM ONTOLÓGICA)

Revista Ibero-America de Estudos em Educação

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ISSN: 1982-5587
Editor Chefe: José Luís Bizelli
Início Publicação: 31/12/2005
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Ciências Biológicas, Área de Estudo: Ciências da Saúde, Área de Estudo: Ciências Exatas, Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Antropologia, Área de Estudo: Ciência política, Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Filosofia, Área de Estudo: Geografia, Área de Estudo: História, Área de Estudo: Psicologia, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Engenharias, Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Multidisciplinar

INTERDISCIPLINARIDADE NO ENSINO: PROBLEMA METODOLÓGICO OU QUESTÃO HISTÓRICA? (ABORDAGEM ONTOLÓGICA)

Ano: 2006 | Volume: 1 | Número: 2
Autores: José Luís Vieira de Almeida
Autor Correspondente: José Luís Vieira de Almeida | [email protected]

Palavras-chave: interdisciplinaridade, educação, abordagem ontológica

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Na discussão acerca da interdisciplinaridade, que se desenvolve no Brasil, predomina a idéia de que ela é um processo de integração entre disciplinas. Essa integração deve ser progressiva e, por isso, pode, inclusive, propiciar a fusão das disciplinas envolvidas. Nessa perspectiva, as relações interdisciplinares dependem, fundamentalmente, de procedimentos metodológicos que se viabilizam por meio do esforço dos professores e pesquisadores imbuídos da postura interdisciplinar. Esta comunicação mostra que a conduta interdisciplinar não depende de procedimentos metodológicos, nem tampouco do esforço dos professores e pesquisadores, pois ela decorre de questões de natureza histórica. Portanto, é dessa premissa que se deve partir para alcançar uma compreensão da interdisciplinaridade que permita superar a fragmentação do conhecimento. Esta fragmentação decorre da divisão social do trabalho imposta pelo modo de produção capitalista. Por isso, a análise das relações interdisciplinares não pode prescindir do exame do processo histórico que divide o trabalho.