Considerado um dos processos fundamentais para a Educação Superior na atualidade, a internacionalização abrange a participação em projetos conjuntos de pesquisa; a conformação de currículos interinstitucionais; a publicação em veículos internacionais etc. Entre suas várias facetas, destaca-se a mobilidade discente, envolvendo graduação e pós-graduação. Este é o objeto deste artigo, que discute a mobilidade discente internacional na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), entre 2011 e 2017. Para tal, foi priorizado o estudo do Programa Ciência sem Fronteiras e do Programa de Doutorado-Sanduíche no Exterior, que contaram com financiamento da Capes e do CNPq. O objetivo geral do artigo é analisar como se deu a implementação desses programas na UFMS e alguns impactos das políticas ali desenvolvidas. Os dados foram coletados nos relatórios de gestão da UFMS, Capes e CNPq e na produção que analisa a mobilidade discente internacional no Brasil. Como conclusões, destaque-se a forma como tais políticas educacionais induziram o fazer científico na UFMS, ao privilegiar determinadas áreas do conhecimento e países de destino. Ao mesmo tempo que tais políticas deram forma à institucionalização da UFMS na sua internacionalização, o decréscimo do aporte financeiro para tais programas coloca em risco o seu andamento, visto que a instituição não tem autonomia financeira para viabilizar a continuidade desses programas.
Considered one of the fundamental processes for Higher Education nowadays, internationalization encompasses participation in joint research projects; the conformation of interinstitutional curriculum; publication in international vehicles etc. Among its various facets, student mobility is highlighted, involving undergraduate and graduate students. This is the object of this article, which discusses the international student mobility at the Federal University of Mato Grosso do Sul (UFMS), between 2011 and 2017. To this end, we prioritized the study of the Science without Borders Program and the Sandwich Doctorade Program Abroad, which counted on funding from Capes and CNPq. The general objective of the article is to analyze how the implementation of these programs in the UFMS and some impacts of the policies developed there. The data were collected in the management reports of the UFMS, Capes and CNPq, and in the production that analyzes the international student mobility in Brazil. As conclusions, we highlight the way in which such educational policies have induced scientific research in UFMS, by privileging certain areas of knowledge and destination countries. At the same time that these policies have shaped the institutionalization of the UFMS in its internationalization, the decrease of the financial contribution to such programs jeopardise its progress, since the institution has no financial autonomy to enable the continuity of these programmes.
Considerado uno de los procesos fundamentales para la Educación Superior en la actualidad, la internacionalización envuelve la participación en proyectos conjuntos de investigación; la conformación de currículos interinstitucionales; la publicación en vehículos internacionales etc. Entre sus varias facetas destacase la movilidad estudiantil, englobando graduación y post graduación. Ese es el objeto de este artículo, que discute la movilidad estudiantil internacional en la Universidad Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), entre 2011 y 2017. Para tanto, fue priorizado el estudio del Programa Ciencia sin Fronteras y el Programa de Doctorado Sándwich en el Exterior, que contaron con financiamiento de la Capes y del CNPq. El objetivo general del artículo es analizar cómo se materializó la implementación de esos programas en la UFMS y algunos impactos de las políticas allí desarrolladas. Los datos fueron levantados en los informes de gestión de la UFMS, Capes e CNPq y en la producción que analiza la movilidad estudiantil internacional en el Brasil. Como conclusiones, se destaca la forma como tales políticas educacionales indujeron la actividad científica en la UFMS, al privilegiar determinadas áreas del conocimiento y países de destino. Al mismo tiempo que esas políticas dieron forma a la institucionalización de la internacionalización en la UFMS, la disminución del aporte financiero para esos programas coloca en risco su andamiento, dado que la institución no tiene autonomía financiera para viabilizar la continuidad de esos programas.
