As novas "crises educacionais" não têm apenas como ponto de partida os debates em filosofia e psicologia (conhecimento), política, poder e pedagogia (aprendizagem), ou dentro das ciências sociais e tecnológicas. (tecnologia e sociedade), mas surgem das profundas mudanças nas formas de interação entre os seres humanos em certos espaços sociais complexos e multifacetados. É cada vez mais evidente que os desafios educacionais do futuro não são ditados pelas instituições educacionais, mas por diversos grupos sociais e como eles se apropriam de seus próprios conceitos, formas e objetivos educacionais. O que aprender, como fazer e por que fazer são perguntas que surgem agora dos grupos sociais em transformação e não dos estados que as governam. Assim, a educação virtual é a modalidade educacional com maiores possibilidades de se tornar o modelo que melhor responde às necessidades desses grupos. Este artigo pretende sugerir quais são os pontos de encontro entre o modelo educacional virtual e a forma de interação utilizada pelos novos grupos que motivarão o panorama educacional do futuro.