Desde 1999, data da assinatura da Declaração de Bolonha, se não antes, a universidade tem vindo a ser objeto de um intenso debate. Ressalvadas algumas particularidades, nos encontramos, por um lado, com um modo de pensar a universidade que não quer renunciar ao seu passado e centra seu olhar numa história mais ou menos gloriosa, e, por outro, nos achamos diante de um discurso que defende uma universidade adaptada aos tempos atuais, uma nova universidade que talvez pouco tenha que ver com seu passado. Ambas concepções têm aspectos positivos, mas também apresentam debilidades e, o que é mais importante, nenhuma delas oferece uma explicação completa sobre a universidade requerida pela pósmodernidade. Defendemos que, longe do que possa parecer, não se trata de posições contrapostas nem incompatíveis. O presente trabalho procura oferecer um possível ponto intermédio.
Since 1999, the signing of the Bologna Declaration, if not before, the university is still the subject of intense debate. Saving the specific, first we find a way to think about college that does not renounce his past and focuses its attention on a story or so glorious. On the other hand, we are dealing with a speech defending a university adapted to the times; a new university that perhaps has little to do with his past. Both views have their advantages, but also have certain weaknesses and, more importantly, none of them seemed to offer a full explanation of the university demanded postmodernity. We argue that, far from what it may seem, is not opposed positions, or incompatible. This paper is dedicated to providing a possible starting point.
Desde que en 1999 se firmara la Declaración de Bolonia, si no antes, la universidad está siendo objeto de un intenso debate. Salvando las particularidades, por un lado nos encontramos con un modo de pensar en la universidad que no quiere renunciar a su pasado y que centra su mirada en una historia más o menos gloriosa. Por otro lado, nos hallamos ante un discurso que defiende una universidad adaptada a los tiempos, una nueva universidad que, quizá, poco tenga que ver con su pasado. Ambas concepciones tienen sus bondades, pero también presentan ciertas debilidades y, lo que es más importante, ninguna de ellas parece ofrecer una explicación completa sobre la universidad que demanda la posmodernidad. Defendemos que, lejos de lo que pueda parecer, no se trata de posiciones en contraposición, ni incompatibles. El presente trabajo se dedica a ofrecer un posible punto intermedio.