O artigo pretende examinar o papel do Poder Judiciário Eleitoral, a partir de suas clássicas funções, em cotejo com as suas feições contemporâneas, com o advento do constitucionalismo. O empoderamento do Poder Judiciário é ainda mais sensÃvel no Direito Eleitoral, a partir de mudança constitucional (EC 4/1994) e com o surgimento da Lei da Ficha Limpa. Há um aumento da discricionariedade e do papel do Poder Judiciário com o fito de moralizar o processo eleitoral, em detrimento da soberania popular num regime democrático.