O propósito deste ensaio é articular uma relação entre o caminhar como prática artÃstica e um ensino que faça do movimento um argumento central. Em meio à obra de artistas como Artur Barrio, Richard Long, Lygia Clark e Joseph Beuys, a arte do deslocamento contÃnuo, da recusa à fixação e das táticas de subversão correspondentes, constitui aqui matéria para a arquitetura de um habitáculo educacional à deriva, da atopia tornada doutrina interior ao processo pedagógico. Nesse meio, um corpo só pode ser pensado a partir de suas marcas, dos rastos deixados em seus trajetos, constituindo-se então como puro vestÃgio.