A mística do amor em Gertrudes de Helfta: uma obra do Espírito Santo

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ISSN: 1677-7883 impresso / 2763-6992 online
Editor Chefe: D. Anselmo Chagas de Paiva - OSB
Início Publicação: 14/05/2002
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Filosofia, Área de Estudo: Teologia, Área de Estudo: Direito, Área de Estudo: Linguística, Área de Estudo: Multidisciplinar

A mística do amor em Gertrudes de Helfta: uma obra do Espírito Santo

Ano: 2018 | Volume: 17 | Número: 33
Autores: Marcial Maçaneiro
Autor Correspondente: Marcial Maçaneiro | [email protected]

Palavras-chave: Santa Gertrudes. Mística. Vida Monástica. Teologia. Coração de Jesus.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Nestas linhas, apresenta-se o itinerário espiritual de Gertrudes de Helfta (Alemanha, 1256-1302), considerando especialmente a centralidade do amor (agápe / cháritas) em sua experiência monástica, cujo emblema é o Coração de Cristo. Enraizada no terreno da liturgia, Gertrudes ouve a Palavra de Deus, acessa a literatura patrística e mística (Gregório Magno, Agostinho, Hugo de São Vítor), invoca a luz e a consolação do Espírito Santo e experimenta o amor divino como potência de união e transformação. É o que se lê nos textos gertrudianos, como o Legatus divinae pietatis e os Exercitia spiritualia. Além da menção às fontes, destacam-se os elementos pneumatológicos e cristológicos da espiritualidade de Gertrudes – mulher consagrada em quem se dá a síntese entre liturgia e mística, vida eclesial e afetividade feminina. As considerações finais retomam esses aspectos e propõem uma leitura de Gertrudes para nossos dias, como teóloga e mistagoga.



Resumo Inglês:

In this paper, the Author explains the spiritual route of Gertrud von Helfta (Germany, 1256-1302), for whom love (agápe / cháritas) is the center of her monastic life, symbolized by the Heart of Jesus. Rooted in the liturgy, Gertrud listens to God’s Word, knows the patristical and mystical writings (Gregory the Great, Augustin, Hugue of Saint-Victor), calls for the light and consolation of the Holy Spirit, and experiences the divine love as an unitive and transformative grace. This is what we read in Gertrudian texts, such as: Legatus divinae pietatis and Exercitia spiritualia. In addition to mentioning the sources, the author highlights the pneumatological and christological elements of Gertrudes’ spirituality – a consecrated woman in whom the synthesis between liturgy and mysticism, ecclesial life and feminine affectivity takes place. The final considerations return to these aspects and propose a reading of Gertrudes for our days as a theologian and mystagogue.

Keywords: Saint Gertrud. Mystics. Monastic life. Theology. Sacred Heart.