Machismo institucional: o papel do estado na revitimização das mulheres em situação de violência de gênero

Boletim IBCCRIM

Endereço:
Rua Onze de Agosto - Centro -
São Paulo / SP
01018-010
Site: https://publicacoes.ibccrim.org.br/index.php/boletim_1993/index
Telefone: (11) 3111-1040
ISSN: 2965-937X
Editor Chefe: Fernando Gardinali
Início Publicação: 01/01/1993
Periodicidade: Mensal
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Ciência política, Área de Estudo: Filosofia, Área de Estudo: Psicologia, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Direito, Área de Estudo: Multidisciplinar, Área de Estudo: Multidisciplinar

Machismo institucional: o papel do estado na revitimização das mulheres em situação de violência de gênero

Ano: 2022 | Volume: 30 | Número: 359
Autores: Caroline Silva Mota
Autor Correspondente: Caroline Silva Mota | [email protected]

Palavras-chave: Violência de gênero – Revitimização – Machismo institucional – Gênero –Sexismo.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Para o presente trabalho, realizou-se uma breve retrospectiva da legislação penal, analisando o modo como a mulher foi inserida no ordenamento jurídico e como condutas, antes legitimadas, foram responsáveis por justificar a desigualdade de gênero e a violência contra a mulher. Observou-se como o contexto social e a estrutura patriarcal influenciaram na elaboração e aplicação das leis e que estas impactam até hoje nas violências referentes ao gênero. Destaca-se também como o Estado foi responsável por contribuir com a violência de gênero e como os seus operadores continuam perpetuando tal violência de forma orgânica.



Resumo Inglês:

For the present work, a brief retrospective on criminal legislation was made, analyzing the way in which women were inserted in the legal system and how conducts, previously legitimated, were responsible for justifying gender inequality and violence against women. It was observed how the social context and the patriarchal structure influenced the elaboration and application of laws and that these still impact today in violence related to gender. We also highlight how the State was responsible for contributing to gender violence and how its operators continue to perpetuate such violence in an organic way.