MARCAS E APRENDIZAGENS DA HETERONORMATIVIDADE EM FILMES INFANTIS
Revista Espaço do Currículo
MARCAS E APRENDIZAGENS DA HETERONORMATIVIDADE EM FILMES INFANTIS
Autor Correspondente: Helma de Melo Cardoso | [email protected]
Palavras-chave: Heteronormatividade. Gênero. Identidade. Sexualidades.
Resumos Cadastrados
Resumo Português:
O objetivo deste texto é analisar a trilogia Toy Story com foco nas discussões do conceito de heteronormatividade. Metodologicamente, adota‐se a perspectiva analítica pós‐crítica sobre os filmes citados, lançados nos anos 1995, 1999 e 2010, nos quais estão inseridas questões sobre corpo, gênero e sexualidade. Infere‐se que os filmes apresentam naturalizações dos comportamentos femininos e masculinos, demarcando padrões de comportamento de gênero socialmente aceitos, desde a separação de brinquedos de meninos e meninas até os papéis sexuais atribuídos a homens e mulheres. Percebe‐se que o comportamento que foge à norma heterossexual é logo destacado e censurado, negando‐se formas diferentes de se constituir identidades.
Resumo Inglês:
The purpose of this paper is to analyze the Toy Story trilogy focusing on discussions of the concept of heteronormativity. Methodologically, it adopts a post‐critical perspective in order to analyze issues of body, gender and sexuality within the films, released in 1995, 1999 and 2010. The trilogy presents naturalization of male and female behaviors, according to accepted social standards, marking a pattern of gender behavior that spans from the separation of boys and girls’ toys up to the gender roles assigned to men and women. It is possible to perceive in the movies that behaviors that transgress heterosexual norms are pointed out and censored, thus denying different ways of constituting identities.
Resumo Espanhol:
El propósito de este texto es analizar la trilogía de Toy Story con un enfoque en las discusiones sobre el concepto de heteronormatividad. Metodológicamente, adoptamos la perspectiva analítica poscrítica sobre Las películas mencionadas, estrenadas en los años 1995, 1999 y 2010, en las que se insertan preguntas sobre cuerpo, género y sexualidad. Se infiere que las películas presentan naturalizaciones del comportamientos femeninos y masculinos, delimitando patrones de comportamiento de género socialmente aceptado, desde la separación de juguetes de niños y niñas hasta roles atribuido a hombres y mujeres. Se nota que el comportamiento que está fuera de la norma el heterosexual pronto se destaca y censura, negando diferentes formas de constituir identidades
