Estudo autoetnográfico sobre o Ateliê Casa 9, um espaço/casa utilizado para agenciamentos culturais e políticos, em Santa Maria/RS. Consideramos a experiência de coletividade do Ateliê Casa 9 e a produção cultural mobilizada pelos moradores daquele espaço como estratégias de resistência contra as capturas dos processos de subjetivação engendrados pelo capitalismo contemporâneo, na perspectiva das micropolíticas de resistência propostas por Félix Guattari. Os métodos da autoetnografia e da participação observante, contribuições de relatos e textos escritos coletivamente pelos moradores, e o dispositivo metodológico dos afetos constituem o percurso descritivo e analítico do trabalho. Como resultado, consideramos que a experiência de coletividade vivenciada no Ateliê Casa 9 e a produção cultural mobilizada pelos seus moradores representam uma micropolítica de resistência, pois produziram subjetividades e singularizações.
Self-ethnographic study about Ateliê Casa 9, a space/house used for cultural and political agencies located in Santa Maria/RS. We start from considering the collectivity experience of Ateliê Casa 9 and the cultural production mobilized by its residents as a strategy of resistance against the capture of subjectivation processes engineered by contemporary capitalism, in the perspective of micropolitics of resistance proposed by Félix Guattari. The methods of self-ethnography and observant participation, contributions from reports and collectively written texts by the residents of Ateliê Casa 9, and the methodological device of affections, founded the descriptive and analytical path of the study. As a result, we consider that the collectivity experience lived at Ateliê Casa 9 and the cultural production mobilized by the residents of the space represent micropolitics of resistance, because produced singularizations and subjectivities.
Estudio autoetnográfico sobre el Ateliê Casa 9, un espacio / casa destinado a agencias culturales y políticas, en Santa Maria / RS. Consideramos la experiencia colectiva de Ateliê Casa 9 y la producción cultural movilizada por los habitantes de ese espacio como estrategias de resistencia frente a la captura de los procesos de subjetivación engendrados por el capitalismo contemporáneo, en la perspectiva de las micropolíticas de resistencia propuestas por Félix Guattari. Los métodos de autoetnografía y participación observante, las aportaciones de relatos y textos redactados colectivamente por los residentes, y el dispositivo metodológico de los afectos constituyen el recorrido descriptivo y analítico del trabajo. En conclusion, consideramos que la experiencia colectiva vivida en Ateliê Casa 9 y la producción cultural movilizada por sus residentes representan una micropolítica de resistencia, ya que produjeron subjetividades y singularizaciones.