A MORTE NEGRA É SUSTENTÁCULO DA ARQUITETÔNICA RACISTA BRASILEIRA: AS VIOLÊNCIAS POLICIAIS E O RACISMO DE ESTADO

Boletim IBCCRIM

Endereço:
Rua Onze de Agosto - Centro -
São Paulo / SP
01018-010
Site: https://publicacoes.ibccrim.org.br/index.php/boletim_1993/index
Telefone: (11) 3111-1040
ISSN: 2965-937X
Editor Chefe: Fernando Gardinali
Início Publicação: 01/01/1993
Periodicidade: Mensal
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Ciência política, Área de Estudo: Filosofia, Área de Estudo: Psicologia, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Direito, Área de Estudo: Multidisciplinar, Área de Estudo: Multidisciplinar

A MORTE NEGRA É SUSTENTÁCULO DA ARQUITETÔNICA RACISTA BRASILEIRA: AS VIOLÊNCIAS POLICIAIS E O RACISMO DE ESTADO

Ano: 2022 | Volume: 30 | Número: 360
Autores: Lucas da Silva Santos, Ana Paula Graboski de Almeida
Autor Correspondente: Lucas da Silva Santos | [email protected]

Palavras-chave: Violência Policial Colonial e Racista – Racismo – Abolicionismo Policial.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A pesquisa tem como tema a(s) violência(s) de Estado, especialmente, a(s) cristalizada(s) no poder de polícia. A partir de leituras da criminologia crítica e do pensamento anarquista, bem como por meio do método abordagem hipotético-dedutivo, em conjunto com a técnica de pesquisa da documentação indireta, o estudo inicialmente apresenta um breve panorama sobre a cegueira e imobilismo social em relação às violências operacionalizadas pelas polícias brasileiras. Ademais, o ensaio busca complexificar o que seria violência legítima e/ou legal. Conclui-se que o poder de polícia é o operador direto do racismo enquanto dispositivo de intervenção mortal sobre os corpos matáveis e que é tarefa urgente enxergamos aquilo que se vê, ou seja, entender que a abolição da polícia não é mera utopia, mas condição de sobrevivência da juventude negra.



Resumo Inglês:

The research focus on State violence(ies), especially those crystallized in the police power. Based on readings of critical criminology and anarchist thought, as well as through the hypothetical-deductive approach, with the research technique of indirect documentation, the study initially presents a brief overview of the blindness and social immobilism in relation to violence operationalized by the Brazilian police. Furthermore, the essay seeks to complex what would be legitimate and/or legal violence. It concludes that the police power is the direct operator of racism as a device of deadly intervention over killable bodies, and that it is an urgent task to see what is seen, i.e., to understand that the abolition of the police is not a mere utopia, but a condition for the survival of black youth.