A igualdade de gênero no processo político brasileiro transpôs diversos desafios desde os movimentos sufragistas que antecederam a edição do Código Eleitoral de 1932. Este trabalho teve como objetivo fazer um breve histórico e apresentar um quadro geral deste desenvolvimento, utilizando-se de pesquisa bibliográfica em artigos, textos na internet e textos legais. Analisou-se incialmente os movimentos feministas que lutaram pelo direito ao voto e as normas jurídicas resultantes. Em seguida estudou-se a evolução normativa que aperfeiçoou as primeiras leis e decretos editados, chegando nas normas que implementaram as primeiras ações afirmativas de cota de candidaturas. Apresentou-se na sequência as normas afirmativas relativas ao financiamento de campanha, E por fim, as decisões judiciais que pacificaram algumas das questões em aberto e avançaram para além das cotas de gênero para incluir as cotas às negras e negros. Por meio dessa pesquisa buscou-se entender como se deu a evolução ocorrida desde o início do Século 20 na igualdade de oportunidade para as mulheres na política brasileira.